segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Imposto de Renda

Começa às 8 horas de amanhã (1º), e vai até o dia 29 de abril, o prazo para a entrega da declaração Imposto de Renda Pessoa Física 2011. O programa gerador da declaração na internet deverá ser liberado neste mesmo horário no site da Receita Federal. Este ano não poderá mais ser usado o formulário de papel.
O programa gerador da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, segundo informou o Supervisor Nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, foi totalmente reformulado para facilitar seu preenchimento. O software pode ser usado em vários sistemas operacionais, incluindo os considerados livres como o Linux.
A Receita estima receber este ano 24 milhões de declarações até o dia 29 de abril, quando termina o prazo. É praticamente o mesmo volume de 2010 e 2009 devido a mudanças implementadas pelo Fisco, como a desoneração dos contribuintes que tinham patrimônio entre R$ 80 mil e R$ 300 mil e o fim da obrigatoriedade para quem preenchia o formulário apenas por ter sido sócio de empresa.
Este ano está obrigado a declarar o contribuinte que, no ano passado, recebeu rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 22.487,25. Em 2010, esse valor era de R$ 17.215,08. Também está obrigado a declarar o contribuinte que teve receita com atividade rural superior a R$ 112.436,25, contra os R$ 86.075,40 do ano anterior.
Quem optar pelo desconto simplificado em substituição às deduções previstas na legislação tributária pelo desconto de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na declaração, limitado a R$ 13.317,09, também deve declarar. Em 2010, esse valor era de R$ 12.743,63.
Além dessas, o contribuinte poderá deduzir por dependente R$ 1.808,28, R$ 2.830,84 com educação e R$ 810,60 com a contribuição previdenciária do emprego doméstico.
Se após enviar o documento o contribuinte quiser consultar sua situação fiscal para identificar eventuais pendências, a Receita permite a verificação e a correção online dos extratos das declarações do IR. Para ter acesso, basta acessar o site http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/MalhaFiscal/Pendencias.htm. Para isso, é preciso aguardar primeiramente o processamento da declaração, estimado para maio.
A Receita manteve no site um aplicativo que mostra todos os caminhos que o contribuinte deve seguir para declarar o imposto de renda. “Isso dá para ele a condição para que ele acompanhe todo o processamento. É como se fosse um trilho de metrô, para ele se orientar”, disse Maria Helena Cotta Cardozo, Coordenadora-Geral de Atendimento e Educação Fiscal da Receita Federal. (Agência Brasil)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ministério da Educação anuncia reajuste de piso para professores.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, vai divulgar nesta quinta-feira (24) o novo do piso nacional do professor do ensino básico, que terá um reajuste de 15,9%. O valor vai subir de R$ 1.024,67 para R$ 1.187,97.
Pela lei, nenhum professor de nível médio, com jornada de 40 horas semanais, pode ganhar menos que isso. O piso é determinado com base no custo por aluno do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) –atualmente, R$ 1.722,05.
O MEC (Ministério da Educação), no entanto, não tem competência para determinar o reajuste, por problemas na legislação. Haddad deve divulgar amanhã uma espécie de documento-referência para Estados e municípios.
Esse documento também deve regulamentar a transferência de recursos da União para o pagamento do piso mínimo salarial do professor. A exemplo do que acontece com o mínimo a ser investido por aluno, a União complementa o piso naqueles municípios que não têm condição de pagá-lo.
Segundo o presidente da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Carlos Eduardo Sanches, não havia um caminho que detalhava como os municípios poderiam pedir o dinheiro. Por causa disso, o dinheiro “destinado” ao piso acabou voltando para a conta geral do Fundeb.
Por mais que haja a obrigatoriedade, o piso nacional ainda provoca muitos atritos entre os três níveis de governo. Estados já chegaram a argumentar que a lei que instituiu o valor mínimo é inconstitucional. No Congresso, tramita um projeto que pretende dar ao MEC o poder de regular o aumento.
A docência não é o único ponto de problemas no financiamento da educação básica. Segundo Sanches e especialistas, se não houver “dinheiro novo”, não será possível incluir todas as crianças de 4 a 17 anos, como a lei prevê que aconteça até 2016.

Fonte: www.uol.com.br

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Certificação Enem 2010 - Listão – Certificação – ENEM

Considerações gerais sobre a certificação no ensino médio pelo Enem.

Campus Conceição do Araguaia. (listão Fim da Página)

Os resultados do Enem 2010 podem ser utilizados para fins de certificação em nível de conclusão de ensino médio, a critério das Secretarias de Educação e aos Institutos/Centros Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

Compete às Secretarias de Educação e aos Institutos/Centros Federais de Educação, Ciência e Tecnologia definir os procedimentos para certificação no nível de conclusão com base nos resultados do Enem 2010.

Para obter essa certificação os candidatos devem:

- ter 18 (dezoito) anos completos até a data de realização da primeira prova do Enem 2010;

- ter atingido o mínimo de 400 pontos em cada uma das quatro provas (áreas) do Enem;

- ter atingido o mínimo de 500 pontos na redação.

As áreas de conhecimento do ENEM são:

I- Linguagem, Códigos e sua Tecnologias e Redação: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes e Educação Física:

II- Matemática e suas Tecnologias: Matemática

III- Ciências Humanas e suas Tecnologias: História, Geografia, Filosofia e Sociologia:

IV- Ciências da Natureza e suas Tecnologia: Química, Física e Biologia.

O candidato, que pretenda obter a certificação em nível de conclusão do ensino médio deverá, ainda, no ato da inscrição indicar a Secretaria Estadual de Educação ou o Instituto/Centro Federal de Educação, Ciência e Tecnologia em que irá pleitear a certificação.

A marcação da opção de certificação no formulário de inscrição efetuada pelo candidato implica em concessão de autorização para o Inep enviar os dados e as notas obtidas no Enem 2010 para as Secretarias Estaduais de Educação e Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Para fins de certificação, o Inep fornecerá sistema específico de acesso aos resultados.

1.1 Procedimentos a serem observados.

O requerente encaminhará, por meio do protocolo, à Direção Geral do Campus, pedido de Certificação de Proficiência Equivalente à Conclusão do Ensino Médio em requerimento próprio.

O processo será encaminhado ao Setor de Registro Escolar em Belém, para que seja efetuado o registro e a expedição do Certificado no prazo máximo de 30 dias.


2 - Documentos Necessários para solicitação do certificado:

  1. Cópia da Carteira de identidade,
  2. Cópia da Certidão de Nascimento ou Casamento,
  3. Cópia do CPF,
  4. Cópia do Título de Eleitor com comprovação de quitação Eleitoral,
  5. Cópia do Documento Militar (somente para os homens),
  6. Cópia do Certificado do Ensino Fundamental ou do Histórico de Conclusão,
  7. Cópia do Comprovante de Residência Atualizado,
  8. Boletim Individual de Resultados- ENEM 2010, impresso através do site do INEP,
  9. 01 foto 3x4.
  10. 01 Pasta plastica com Elástico (trasparente)
As cópias deverão ser acompanhadas dos documentos originais. O Setor de Protocolo deve conferir a autenticidade dos documentos utilizando o carimbo “CONFERE COM A ORIGINAL” ou outro instrumento similar. Em seguida deve devolver os documentos originais do solicitante e marcar no requerimento as cópias que foram apresentadas. Após o referido procedimento deve ser formalizado um processo com as seguintes informações escritas na capa: Nº do Processo, Interessado, Data da Entrada e Assunto.
O Setor de protocolo não deve formalizar processo caso o interessado deixe de apresentar qualquer um dos documentos mencionados acima.
Enem 2010

Resultado da busca Parâmetros: UF: PA Cidade de Residência: Redenção
Buscar nos resultados

Nome do Candidato
Número de Inscrição do Enem
ALEXANDRE ALMEIDA DO MONTE201001972799
ANDERSON SANTOS AGUIAR201002240600
ANGELITA REGINA M BENTHIEN201002313918
ANTONIO JOSE PEREIRA DE MORAES201004027651
BRUNO FERREIRA FERNANDES201004315897
ELISANGELA CRUZ DE ALMEIDA201000949266
ELIZABETH DA SILVA201003224958
ELLEN DE SOUZA OLIVEIRA SANTANA201002665044
EMILIA SILVA DOS SANTOS201000665019
ENIVALDETE FERREIRA DE SOUSA201004569164
FABRICIA LORRANY DA COSTA VAROTTO201001825316
FRANCISCA REGIANE GOMES DOS SANTOS201004246052
JESUS BERNADET PEREIRA DE OLIVEIRA201005177159
JOAO LUCAS FEITOSA CORDEIRO201003623765
JOAQUIM CAETANO MOREIRA201000342854
JULIO CEZAR ROLIM201002589851
LEONETTE SARAIVA DOURADO DA SILVA201000610330
MARCILENE MONTEIRO ALVES201004934065
MARIA MIRIAN PEREIRA EDUARDO201000813620
MAURICIO DA SILVA SANTOS201001222368
NELCIVAL MENDES MASCARENHAS201002563099
NUBIA CUNHA DA SILVA201002015558
RAFAEL ALVES ATAIDE201004200965
RAFAEL JUNIOR BRITO DOS SANTOS201004570384
TATIANNA RODRIGUES DE SOUSA201004046787
VERONICE DE OLIVEIRA201000240032
WASHINTON LUIZ GOMES DOS SANTOS FILHO201003934456
WEBERT DA SILVA201004304330

 Fonte: www.conceicaodoaraguaia.ifpa.edu.br

Dia do pagamento dos servidores do estado

O Governo do Estado inicia nesta quinta-feira (24) o pagamento dos salários dos servidores públicos das administrações direta e indireta referentes a fevereiro.
O calendário começa amanhã com os inativos da Polícia Militar e pensionistas civis, e termina no dia 2 de março com os servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
No dia 25, será a vez dos inativos civis e da Secretaria de Administração (pensões especiais). No dia 28, dos servidores da Auditoria Geral (AGE), Casa Civil, Casa Militar, Consultoria, Defensoria Pública, Gabinete da Vice-governadoria, NGPR, Procuradoria Geral, Segov, Sepe, Sepaq, Seir, Sedect, Sead, Sefa, Sepof, Sagri, Sema, Secult, Sedurb, Seel, Seicom, Sejudh, Seop, Sespa, Seter, Sedes, Setran e Secom.
No dia 1o de março recebem funcionários do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, Segup, Adepará, Arcon, Asipag, Ceasa, Cohab, CPC Renato Chaves, EGPA, Emater, FCG, FCPTN, FCV, Funcap, Funtelpa, Fapespa, Hospital de Clínicas, Hospital Ophir Loyola, Hemopa, IAP, Imep, Iterpa, Paratur, Prodepa, Santa Casa, Susipe, Uepa, Ideflor, Idesp, Loterpa e Iasep.(Agência Pará)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

RECEITAS CASEIRAS DE BELEZA

Toda mulher tem uma imbatível: receitas de beleza atravessam gerações e tiram a gente do sufoco naqueles momentos de desespero. Seja quando pinta uma festa de última hora ou quando a manicure está com todos os horários preenchidos, um segredinho caseiro faz a diferença.

O problema é que, nem sempre, o efeito compensa o improviso no melhor dos casos, porque simplesmente não funciona. Ou, no pior, porque o suposto tratamento acaba mesmo é prejudicando a aparência. Pepino nas olheiras, óleo de amêndoas nas unhas, clara de ovo no rosto: saiba o que tem de verdade e de explicação infundada nestas e em mais seis outras opções de emergência quando o assunto é ficar linda. As dicas são dos especialistas do Mye- Centro de Beleza, em São Paulo.

1. Pôr rodelas de pepino nos olhos acaba com as olheiras Verdade. O pepino tem propriedades tonificantes, que ajudam a clarear as manchas escuras, causadas pelo cansaço olheiras genéticas precisam de tratamento com creme ou laser, de

acordo com orientação do dermatologista. Se as rodelas estiverem geladas, melhor ainda. Corte duas rodelas e deixe sobe os olhos por 20 minutos. Prefira fazer isso á noite, pois o vegetal pode manchar a pele ao contato com a luz do sol.

2. Passar pasta de dentes faz as espinhas secarem
Verdade. As espinhas secam devido à composição de ácidos e mentol presentes nas pastas branqueadoras. Mas cuidado: o creme dental resseca a pele e, por ser abrasivo, pode irritar e até aumentar a inflamação da acne. Sem falar no surgimento de manchas. O ideal é consultar um dermatologista para um tratamento mais adequado de acordo com cada tipo de pele.

3. Óleo de amêndoas fortalece as unhas
Mentira. O óleo de amêndoas doces tem ação hidratante. Por isso, as unhas quebram menos e você tem impressão de que elas estão mais fortes.

4. Clara de ovo deixa o rosto mais firme
Verdade. A clara do ovo é rica em albumina e tem efeito tensor, o que deixa a pele mais lisa e firme. A máscara com clara de ovo é indicada principalmente para peles oleosas.

5. Deixar condicionador trata o cabelo
Mentira. O condicionador abre as escamas dos fios para poder penetrar e tratá-los. Deixando o produto no cabelo, estas escamas não se fecham, os fios acabam ficando elásticos e mais propícios à quebra.

6. Passar hidratante depois de fazer depilação encrava os pêlos
Mentira. Após a depilação, você deve aplicar um hidratante suave ou um gel à base de calêndula, camomila ou azuleno. Esses produtos têm efeito calmante e evitam a irritação da pele. Se você tem tendência a encravamentos, a dica é esfoliar a pele cerca de duas depois de depilar (ou quando os pêlos começarem a despontar nos poros).

7. Passar a lixa causa rachadura nos pés
Mentira. A causa das rachaduras e securas dos pés é o ressecamento da pele (causado pelo tempo seco, pelos banhos freqüentes e pela falta de hidratação). Mas as lixas deixam os pés mais ásperos, por contraditório que pareça. A raspagem provoca uma reação natural do organismo, engrossando a pele dos calcanhares. Em vez disso, passe a fazer esfoliações semanais ou a cada três dias, dependendo da necessidade. Em um mês, seus pés já mostram a diferença e ficam bem mais macios.

8. Depilar com lâmina engrossa os pêlos
Mentira. Temos esta impressão porque o pêlo é cortado no meio da haste (que é um local onde o pêlo é mais grosso). O modo de depilar não interfere na característica do pêlo. Mas, ao escolher os métodos com cera, seus pêlos tendem a diminuir com o tempo. Isso porque os puxões enfraquecem a raiz.

9. Lixar a parte de cima deixa as unhas mais bonitas
Mentira. A lixa destrói a camada rígida de proteção das unhas, formada por queratina. Elas afinam e passam a quebrar mais facilmente. Não deixe sua manicure fazer isso, sob o risco de descamar uma por uma e sofrer com as agressões causadas pelo esmalte.

10. Escovar os dentes com bicarbonato clareia o sorriso
Verdade. O bicarbonato de sódio neutraliza os ácidos produzidos na placa dental, ajudando a clarear os dentes. Por deixar o pH da boca mais alcalino, esta substância ajuda no combate de aftas e cáries. Mas evite fazer esta escovação com freqüência, pois o bicarbonato também desgasta o esmalte dos dentes, que se tornam mais sensíveis. Uma vez por mês, no máximo é o suficiente. Na dúvida, entretanto, fale antes com o seu dentista.

Fonte: www.yahoo.com.br

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011


Secretaria deve nomear pelo menos 500 professores.
Na tarde de ontem, em reunião com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará, o secretário de Educação Nilson Pinto anunciou que nos próximos meses a Secretaria deve nomear pelo menos 500 professores concursados.

Essa foi a principal notícia dada à comissão formada por integrantes do Sintepp e da Associação dos Concursados do Pará (Asconpa). Participaram ainda Waldecir Oliveira, secretário adjunto de Gestão e Maria José Brígido, coordenadora de Recurso Humanos da Secretaria.

Apesar do presidente da Asconpa, José Emílio Almeida, insistir na definição de prazo para o chamamento de novos concursados, principalmente na função de técnico em educação do concurso C-125, o secretário Nilson Pinto enfatizou que “deve haver a compatibilidade entre necessidade de contratação e a capacidade financeira do Estado”. “Não adianta contratar e não poder pagar”, disse ainda o titular da Seduc.

Emílio Almeida destacou a atenção da atual administração da Seduc para os concursados. “Na gestão anterior não éramos recebidos pelos secretários, mas por outros servidores. E só éramos recebidos quando fechávamos ruas”, analisou.

A questão dos temporários também foi debatida. Nilson Pinto garantiu aos profissionais que os concursados são prioridades da atual gestão, mas dependendo da necessidade e “das situações excepcionais”, temporários poderão ser chamados. “A lei não considera o temporário ilegal, desde que seja considerada a questão legal”.

O secretário adjunto de gestão Waldecir Oliveira explicou que a partir de agora a lotação dos professores com atuação no Ensino Modular obedecerá as 200 horas e não mais a variação de 240 horas ou 280 horas. Com isso, a Seduc poderá chamar novos concursados. Ao mesmo tempo, um levantamento está sendo realizado junto às Unidades Regionais de Ensino (UREs). “Não tínhamos parâmetro, estávamos no 'escuro'. Agora teremos um melhor controle no sistema e um acompanhamento on line”, destacou Waldecir. As horas que restarem serão preenchidas por novos concursados. A intenção da Seduc é retirar todos os temporários.

Disfunção de atividade e a necessidade de cargos também foram assuntos tratados na reunião. Maria José Brígido reiterou a impossibilidade de definir prazos para o anúncio de novas convocações de concursados, seja de professores, técnicos em gestão e técnico em educação. “Estamos fazendo um levantamento da real necessidade de profissionais e aí repassaremos os dados à Sead e Sepof e só então teremos a ideia do tempo do chamamento”, informou a coordenadora do RH.



Texto: Sérgio Chêne
Fotos: Adauto Rodrigues
Ascom/Seduc 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Governo deixa de regular pós-graduação lato sensu

O Ministério da Educação publicou ontem, no Diário Oficial, as regras de transição para o fim do credenciamento “em caráter especial” de entidades não educacionais que oferecem cursos de especialização, como residências médicas de hospitais e MBAs de fundações como FIA, Fipe e Fipecafi. Na prática, a medida faz com que o governo deixe de regulamentar o setor de pós-graduações lato sensu.

Alunos que ingressarem até 31 de julho deste ano em cursos que já possuíam a chancela do MEC terão o reconhecimento do ministério em seu diploma - depois disso, o certificado será expedido apenas pela entidade. Os pedidos de novos credenciamentos foram suspensos.

Mesmo as pós-graduações lato sensu oferecidas por instituições de ensino (faculdades e universidades) deixarão de ter aval do ministério. Essas instituições, no entanto, ainda precisam do reconhecimento oficial para funcionar, pois as graduações de nível superior, assim como os programas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, continuam sob supervisão do ministério.

O presidente da Câmara de Ensino Superior, órgão deliberativo do Conselho Nacional de Educação (CNE), Paulo Speller, acredita que a medida não trará grande impacto para o setor. “Antes, o MEC tinha de avaliar as condições do local, o currículo. Agora serão cursos livres, ou seja, as entidades poderão continuar a oferecer as especializações, mas sem a necessidade de aprovação” explicou. (AE)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Saiu a lista de repescagem UEPA

  A Universidade do Estado do Pará está convocando para matrícula nos dias 17 e 18 de fevereiro, de 08h às 12h e de 14h às 18h os candidatos de acordo com a listagem abaixo:
CAMPUS XVI - REDENÇÃO
AV. SANTA TEREZA, 80 CEP:68.552-230
Curso: CIENCIAS NATURAIS - BIOLOGIA - REDENCAO
Insc.                      Nome                                                                                                  RG
61140    MICHELLE DA SILVA FERREIRA                  6569946 - SEGUP/PARÁ
67787    ADRIELLY DA SILVA MOURA                                       6887069 - SEGUP/PARÁ

Curso: TEC. EM ANALISE E DESEN. DE SISTEMAS - REDENÇÃO
Insc.                      Nome                                                                                                  RG
65011    JOAO BATISTA DOS SANTOS                                       3908021 - SEGUP/PARÁ


Curso: TECNOLOGIA AGROINDUSTRIAL - ALIMENTO - REDENCAO
Insc.                      Nome                                                                                                  RG
79067    ORCILENE ALVES DA SILVA                                        661788 - SEGUP/PARÁ
77648    LUIS HENRIQUE MACIEL BARBOSA                          6270038 - SEGUP/PARÁ
80371    LIDIANE MARIA MENDONCA BRAGA         6846913 - POLICIA/PARÁ
82493    ANGRA DOS SANTOS SILVA                                        6256389 - SEGUP/PARÁ
82903    ANDREZA CAVALCANTE DOS SANTOS    6457077 - SEGUP/PARÁ
77105    KALINNE DE SOUZA RIO PRETO                                 6270228 - SEGUP/PARÁ

Curso: CIENCIAS NATURAIS - BIOLOGIA - REDENCAO
Insc.                      Nome                                                                                                  RG
60794    ALANE SANTOS GUIMARAES                                      6548194 - SEGUP/PARÁ
64771    IARA SILVA DANTAS                                                       6421319 - SEGUP/PARÁ
58710    MARCO ANTONIO FERREIRA GONCALVES 6694613 - SEGUP/PARÁ

Curso: TEC. EM ANALISE E DESEN. DE SISTEMAS - REDENÇÃO
Insc.                      Nome                                                                                                  RG
56981    ALAN BEZERRA DE CARVALHO                  3105256 - SEGUP/PARÁ
78110    KAROLLAYNE PEREIRA GOMES                                 6681766 - SEGUP/PARÁ

Curso: TECNOLOGIA AGROINDUSTRIAL - ALIMENTO - REDENCAO
Insc.                      Nome                                                                                                  RG
61303    POLLYANA SOUZA E MOTA                                6548305 - DETRAN/PARÁ
82286                    WHYNSTON LEONARD FRANCA DE SOUSA          6548375 - DETRAN/PARÁ
79382    ADRIANA PRISCILA SOUSA ANDRADE       5957931 - DETRAN/PARÁ
86329    CLEONICE SCHIMIDT DIAS                                           6389689 - SEGUP/PARÁ
78205    ELKENNEDY REMMY DA SILVA MENEZES              6719082 - SEGUP/PARÁ
70174    ANA PAULA FERREIRA VASCONCELOS     6270172 - DETRAN/PARÁ


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Redução do peso aumenta fertilidade feminina

Considerada a epidemia do século, a obesidade está relacionada a diversas doenças, como diabetes, hipertensão e diversos tipo de câncer. Na mulher em idade fértil, porém, a obesidade também causa um grande impacto na saúde reprodutiva, gerando problemas hormonais e causando dificuldades específicas para a gravidez.

     Um estudo realizado nos Estados Unidos, na Brown University School of Medicine, avaliou 54 mulheres em idade sexualmente ativa com obesidade mórbida antes e depois de serem submetidas à cirurgia bariátrica, conhecida popularmente como cirurgia de redução de estômago.
    As mulheres tiveram um índice de massa corporal (IMC) de 45 antes da cirurgia, que significa que estavam com cerca de 50 kilos a mais que o peso recomendado. O IMC é uma medida internacional usada para calcular se uma pessoa está no peso ideal. Ele é determinado pela divisão do peso da pessoa pela sua altura ao quadrado.
    Antes do procedimento cirúrgico, 63% das mulheres apresentaram algum problema de disfunção sexual. As pacientes que foram submetidas à cirurgia perderam em média 40% do peso em seis meses e, em uma nova avaliação, apenas 32% das mulheres ainda apresentavam alguma disfunção sexual.
    Existe uma relação entre a obesidade e a alteração da produção de insulina, liberada pelo pâncreas, que pode levar a uma condição de infertilidade, conhecida como Síndrome do Ovário Policístico (SOP). Esse problema está associado a ciclos menstruais irregulares, anovulação (diminuição ou parada da ovulação) e níveis elevados de hormônios, diminuindo, dessa forma, as chances de gestação.
    O excesso de gordura corporal influencia, ainda, a produção do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH), essencial para regular a ovulação nas mulheres. Esse hormônio é responsável pela liberação do hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH), ambos fundamentais para o desenvolvimento de óvulos.
Acompanhamento médico
    "Mulheres obesas que pensam em ser mãe precisam de um acompanhamento médico prévio, pois, além da dificuldade para conseguir engravidar, o risco de uma gestação complicada é muito alto", destaca o cirurgião especialista em obesidade, Dr. Roberto Rizzi. "Quanto maior o grau de obesidade, maior o problema para a mulher e para o feto".
     Nestes casos, Dr. Rizzi recomenda a cirurgia bariátrica. "É muito benéfica para mulheres com obesidade extrema, é uma ajuda rápida na função sexual. Há uma melhora hormonal e na auto estima da mulher, que se sente mais bonita e atraente", diz. Quase todas as mulheres do estudo relataram melhoras  em todos os aspectos da função sexual, incluindo o desejo, excitação e satisfação.
    A cirurgia de redução do estômago para perda de peso é recomendada quando o índice de massa corporal (IMC) é maior que 40kg/m² em pessoas com idade superior a 18 anos, seja homem ou mulher. O procedimento pode ser recomendado, ainda, se o IMC estiver entre 35kg/m² e 40kg/m² e o paciente em questão tiver diabetes, hipertensão arterial, apnéia do sono, hérnia de disco ou outras doenças associadas à obesidade.
    A cirurgia, porém, não garante a redução de peso em definitivo. O paciente precisa fazer uma adaptação a sua nova realidade e contar com acompanhamento de profissionais da saúde para se adaptar a sua nova rotina. "O paciente perde muito peso com a cirurgia, porém, para manter o peso saudável é preciso uma mudança radical no estilo de vida e adotar hábitos saudáveis, como controlar a alimentação e praticar atividades físicas", ressalta Dr. Rizzi.

fonte: www.yahoo.com.br

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Os 60 anos do computador

Por Isis Nóbile Diniz, da Redação Yahoo! Brasil

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Hoje em dia um iPhone na mão de uma criança é um brinquedo manipulado com extrema naturalidade. Quem nasce na era do touch-screen não imagina que está diante de um velhinho que, nesta segunda-feira (14), completa 65 anos de vida: o computador digital. A data marca o lançamento do Eniac (abreviação de Electrical Numerical Integrator and Computer), desenvolvido na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, entre 1943 e 1946. A importância do Eniac está em ser o primeiro computador eletrônico digital que calculava em larga escala.
"O Eniac foi o primeiro do tipo desenvolvido nos Estados Unidos em um projeto bem sucedido e predecessor de computadores importantes para a evolução dessas máquinas", afirma Maria Cristina Ferreira de Oliveira, professora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP). Segundo a professora, o projeto inicial previa o investimento de US$ 150 mil, mas acabou custando US$ 400 mil. "Na época, para criar qualquer máquina era necessário mihões de dólares", conta Maria Cristina.
Computadores e a guerra
Engana-se quem imagina que, na década de 1940, os pesquisadores pensavam em elaborar um computador para uso pessoal. Essas máquinas se desenvolveram significantemente com a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais. O Eniac, por exemplo, foi criado para calcular tabelas balísticas. "Os americanos queriam saber como deveriam posicionar seus canhões para certar o alvo. Antes do Eniac, esses cálculos exigiam grande esforço humano, sistematizado e automatizado com o computador e que também reduziu erros", explica a professora.
O Eniac demandava muita mão de obra. Ele ocupava uma sala com 300 m2, tinha 2,5 m de altura e pesava 30 toneladas. Possuía 17.470 válvulas que esquentavam e , por queimarem, sempre tinham que ser substituídas. Ele era programado fisicamente por um painel repleto de plugues e chaves - conforme a posição delas, ele executava uma tarefa.
Os dados eram inseridos por meio de cartões perfurados, sendo que o resultado era apresentado em um painel repleto de luzes, chaves e cabos que acendiam ou apagavam de acordo com a função. Realizava cinco mil operações aritméticas por segundo. De acordo com o Computer History Museum, localizado na Califórnia, Estados Unidos, em uma década esse trambolho fez mais contas do que a humanidade inteira tinha feito até então. "Hoje, qualquer calculadora de engenharia é mais rápida que ele", conta Maria Cristina.
História do computador
No livro "Introdução à Programação com Ada 95", o autor Arthur Vargas Lopes conta que as avós dos computadores eram as máquinas de somar no início do século 17. Em meados de 1800, criou-se uma conhecida como "difference engine" que definiu o conceito de computador digital mecânico controlado por programa, que incorporava uma unidade aritmética, uma unidade de armazenamento, mecanismos para leitura e gravação de cartões perfurados para impressão".
Segundo o museu Computer History Museum, o censo de 1890 nos Estados Unidos, com cerca 63 milhões de habitantes, não teria terminado antes de 1900 se não fosse criada a máquina de tabulação que lia dados gravados em cartões perfurados. Inspirado na ideia, em 1934, o computador Mark 1, projetado na Universidade de Harvard, multiplicava dois números de 23 dígitos em seis segundos - um computador atual faz o mesmo em menos de um segundo.
Depois do Eniac, nasceu o Edvac com memória binária - como são os computadores atualmente -, marcando o aparecimendo dos modernos computadores digitais. O Edvac, diferentemente do antecessor, usava a mesma memória para armazenar dados e programas sem a necessadade de alterações na parte física (espécies de manivelas). Em seguida, veio o Univac, primeiro computador comercial. "Antes, os computadores eram essencialmente usados em ambientes acadêmicos e de pesquisa", explica Maria Cristina. "Países, bancos, grandes coorporações tinham interesse nele, já que fazia cálculos funcionando em diferentes contextos", completa.
A demanda pelo computador crescia em meados de 1950. Na época, os interessados reservavam horas para usá-lo. Até que vieram os mainframes, que poderiam ser comprados por um preço mais acessível, mas deveriam ser mantidos em salas refrigeradas. Para aplicações acadêmicas, foram criados os minicomputadores e, em seguida, os microcomputadores e os computadores pessoais (PCs). Até chegarmos ao que conhecemos hoje. Veja a evolução dos computadores, com fotos do Computer History Museum:
Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum

Computer History Museum





sábado, 12 de fevereiro de 2011

Aparelho multimídia chega a 20 mil escolas este semestre



Projetor, computador, televisão, aparelho de som, microfone e DVD. Um só aparelho, desenvolvido pelo Ministério da Educação, em parceria com as universidades federais de Pernambuco e de Santa Catarina, substitui todos os equipamentos citados pelo preço unitário de R$ 1,4 mil. O projetor ProInfo será produzido pela mesma empresa responsável pelas urnas eletrônicas usadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O pedido inicial, de 20 mil aparelhos, para atender o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), do MEC, está em fase de produção. As unidades devem chegar às salas de aula de escolas públicas até o fim deste semestre.

Além dos ganhos financeiros e pedagógicos, o principal destaque da inovação tecnológica é o ganho de tempo. “Antes, o professor precisava deslocar os estudantes até um laboratório ou levar TV com vídeo e projetor até a turma, fora o trabalho de conectar cabos e fazer testes”, explica José Guilherme Ribeiro, diretor de infraestrutura em tecnologia educacional do MEC.

Com o projetor ProInfo, a burocracia diminui. O aparelho pesa pouco mais de quatro quilos e pode ser conectado à internet apenas com uma tomada. Não é preciso configurá-lo, nem instalar softwares. Equipado com sistema wireless, ele permite o acesso à internet e projeta o conteúdo em qualquer parede.

Em dezembro de 2010, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) fez registro de preço para o projetor. Os municípios, estados e Distrito Federal podem adquiri-lo com recursos próprios ou de outras fontes por meio de adesão à ata de registro de preços decorrente do Pregão nº 42/ 2010. O registro apresenta preço — válido por um ano — divulgado pela empresa que ganhou o processo licitatório. Inicialmente, a produção mínima é de 20 mil aparelhos, mas o edital prevê a compra de até 80 mil. “Com os 20 mil aparelhos que serão distribuídos a escolas públicas neste semestre, beneficiaremos indiretamente 15 milhões de estudantes”, diz José Guilherme.

Parceria — A criação do equipamento mobilizou cerca de 20 pesquisadores e 300 escolas públicas. As escolas testaram os aparelhos e sugeriram mudanças. Orientador educacional em uma das escolas que testaram o projetor ProInfo no Distrito Federal, o professor Wellinton Maciel acompanhou de perto a parceria responsável pela criação do dispositivo. “Os professores sugeriram mudanças no peso, no formato e até mesmo na posição da tomada”, revela.

O principal benefício, de acordo com o professor, está no fator motivador. “Acoplar o conteúdo a som, imagem e movimento deixa os estudantes envolvidos”. Para driblar a possibilidade de acesso a material não confiável pela internet, Maciel sugere páginas certificadas pelo MEC. O Portal do Professor, por exemplo, contém aulas prontas em formato multimídia. “Tem também o Domínio Público. É bastante conteúdo”, afirma.

Ana Guimarães

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Seduc e Sead voltam à mesa de negociação com representantes do Sintepp


A comissão formada por membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) saiu satisfeita com o resultado da reunião realizada na tarde desta segunda-feira (07) com o titular da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Nilson Pinto, e da Secretaria de Estado de Administração (Sead), Alice Viana.

Dentro de 90 dias, a Seduc deverá concluir os ajustes necessários para, então, ter as bases que precisa para a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR). Questões como aulas suplementares e abono salarial serão analisados pela conjuntamente pela Sead e Seduc. Um novo encontro deve ser agendado nas próximas semanas.

"O resultado nos deixa bastante animados, pois nossa principal angústia era que a proposta do plano não fosse aceita. Isso reforça as chances de que a nossa relação com o governo venha a melhorar, visto que eles reafirmaram a disposição de garantir os direitos dos servidores", afirmou Conceição Holanda, coordenadora do Sintepp.

É a segunda vez que o atual governo recebe a categoria para negociar. A primeira reunião ocorreu no dia 11 de janeiro. Nilson Pinto recebeu e avaliou atentamente a pauta de reivindicações, que além do PCCR, inclui outros pontos, entre os quais a reforma de escolas, reposição de aula, pagamento de retroativos, convocação de concursados, ressarcimentos, bolsa-mestrado e eleição de diretores.

Sobre a convoação de concursados, Nilson Pinto foi enfático: "O esforço é para trazer os concursados. Tendo necessidade e o certame estando concluído, vamos chamá-los sim". Quanto à questão da reforma das escolas da rede pública estadual, o secretário destacou as prioridades e os tipos de serviços a serem realizados, como limpeza, substituição da rede elétrica, reparos em telhados e nova pintura. "Vamos fazer o que for possível. Neste primeiro momento, até em virtude das deliberações do governador quanto à redução de custos, não teremos como fazer grandes reformas, mas tão logo tenhamos recursos disponíveis nós priorizaremos esse trabalho", disse.

Alice Viana ressaltou as "dívidas compulsórias" contraídas da gestão passada. Somente com a manutenção de despesas dos setores de educação, segurança e saúde, o déficit mensal do governo anterior atingiu R$ 78 milhões. "Dependemos de uma receita mensal e os servidores da Seduc representam 40% da folha do Estado", esclareceu. A secretária de Administração afirmou, ainda, que estão sendo feitas auditorias em todos os setores do governo a fim de avaliar o passivo, seguindo orientação do próprio governador Simão Jatene.

Texto: Sérgio Chene
Foto: Adauto Rodrigues
Ascom Seduc

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Seduc faz reunião do 'Mais Educação'

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) promove hoje e amanhã, uma reunião com os secretários municipais de educação para definir a adesão dos municípios ao Programa 'Mais Educação'. A reunião, que acontece na Universidade Federal do Pará (Ufpa), com a participação de cerca de 100 pessoas, contará com a participação da técnica do Ministério da Educação (MEC), Tânia Pasqualini, além do secretário adjunto de ensino, Cláudio Ribeiro, e da diretora de Educação para a Diversidade, Inclusão e Cidadania (DEDIC), Aldeise Gomes Queiroz.
O Programa 'Mais Educação', criado pelo MEC, procura atender as escolas que apresentaram resultados insatisfatórios no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no Pará e conta com o apoio das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação para garantir a sua aplicação e manutenção nas unidades educacionais. É desenvolvido de diferentes formas, envolvendo arte, cultura, esporte, lazer, ciência, entre outros temas, que são desenvolvidos paralelamente ao conteúdo escolar.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Dificuldades com o idioma passam a incomodar cada vez mais os profissionais do mercado.

O que antes era restrito a profissionais de educação e comunicação, agora já faz parte da rotina de profissionais de várias áreas. Para eles, a língua portuguesa começa a ser assimilada como uma ferramenta para o desempenho estável. Sem ela, o conhecimento técnico fica restrito à própria pessoa, que não sabe comunicá-lo.

- Embora algumas atuações exijam uma produção oral ou escrita mais frequente, como docência e advocacia, muitos profissionais precisam escrever relatório, carta, comunicado, circular. Na linguagem oral, todos têm de expressar-se de forma convincente nas reuniões, para ganhar respeito e credibilidade. Isso vale para todos os cargos da hierarquia profissional - explica Maria Helena Nóbrega, professora de língua portuguesa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da USP.

Indicadores
A crescente valorização do domínio do idioma no mercado de trabalho vem sendo apontada por diferentes indicadores. Em 2007, uma pesquisa realizada pela Johnson O' Connor Research Foundation em conjunto com um doutor em linguística, Paul Nation, professor da Victoria University of Wellington, na Nova Zelândia, comprovou que o uso eficiente da língua influi na carreira profissional. Segundo o estudo, feito em 39 empresas americanas, a chance de ascensão profissional está diretamente ligada ao vocabulário que a pessoa domina. Quanto maior seu repertório, mais competência e segurança ela terá para absorver ideias e falar em público.

- Ou seja, hoje em dia, saber um segundo ou terceiro idioma é pré-requisito para se conseguir bom emprego ou promoção, mas muita gente se esquece de que o domínio da língua materna pode ser o diferencial para a sua valorização - diz a coordenadora pedagógica do Centro de Ensino Fisk, Vera Laurenti Bianchini.

A competência comunicativa garantiria potencial para ampliar a "empregabilidade" de um profissional. Desde o processo de seleção, as empresas buscam pessoas que saibam comunicar-se com clareza e poder persuasivo. Nas dinâmicas de grupo, além de habilidades de relacionamento e liderança, os selecionadores verificam a capacidade comunicativa do candidato.

- Pequenos deslizes (evitar contato visual com os ouvintes, gesticular em excesso, apresentar problemas de dicção ou vocabulário limitado) podem ser fatais e pretexto para a pessoa não ser contratada. Algumas empresas solicitam redação e, pelo texto, avaliam a argumentação daqueles que pretendem representá-las no mercado - diz a professora da USP.

Procura

O fraco domínio da língua pode ser uma barreira, ao manter contato com clientes por telefone ou e-mail; ao escrever relatórios e fazer apresentações no trabalho; na preparação para concursos e vestibulares. Mas pode ser resultado direto da mera vontade de retomar os estudos, compreender melhor o que lê e escrever com mais clareza.

A percepção de que a deficiência do idioma é crescente parte do próprio mercado, que enche as salas de aula de português para brasileiros.

- Embora os empresários busquem quem fala idiomas estrangeiros, o profissional não pode descuidar da própria língua. Quem não tem o domínio dela não vai dominar outros idiomas e será malvisto nas entrevistas de trabalho - explica a professora Vera Bianchini.





Aprimoramento

Erros de grafia e concordância, vícios de linguagem e uso inadequado de vocabulário são comuns. Mas isso não é justificativa que desfaça a má impressão causada por falha cometida num atendimento a cliente, em uma entrevista de emprego ou em quaisquer outras situações.


Dificuldades

Para Maria Helena da Nóbrega, da USP, embora a divulgação de questões idiomáticas ainda esteja restrita à gramática normativa, analisada só como manual de etiqueta para situações formais de uso da língua, as maiores dificuldades situam-se na organização textual: falta de clareza, coesão e coerência, impossibilidade de defender a posição com argumentação convincente.

- Tropeços redacionais revelam pouca familiaridade com a estrutura do texto escrito e no geral decorrem de pouca leitura. Afinal, como se aprende a escrever? Tudo indica que a leitura é uma fonte que não pode ser desprezada: ler, ler, ler. Além disso, praticar a escrita é importante. Finalmente, exercitar o que escritores experientes nos ensinam: escrever é reescrever. Sem releitura atenta há grande chance de insucesso na produção textual - conclui.

Erro 1 - Falta de clareza
Clareza é a qualidade essencial do texto, principalmente o informativo, seja comunicado, relatório, carta, e-mail. Claro é o texto cuja mensagem pode ser apreendida sem dificuldade pelo leitor comum. Sempre se deve levar em conta o destinatário da mensagem e o nível de informação dele: diretor, acionista, subordinado. Obtém-se em geral a clareza por meio da disposição das orações em ordem direta, sempre que possível: sujeito, verbo e complementos, nessa ordem. Devem-se evitar orações intercaladas, mais ainda se longas, e palavras técnicas, a não ser as essenciais, cujo significado deve ser esclarecido se necessário. Nem por isso o texto deve deslizar para o primarismo.

Erro 2 - Prolixidade
No texto empresarial, a linguagem não pode ser obstáculo para a fluência da mensagem; tem de ser veículo. Mas não pode ser encaroçada, dura, cheia de orações intercaladas e ordens inversas. Deve ser correta, clara, fluente, precisa, objetiva, concisa, sem repetição de palavras e, se possível, elegante, harmoniosa, sem ecos, cacófatos e asperezas.

Erro 3 - Queísmo
"Que" tem muitas funções morfológicas e sintáticas, mas mesmo autores cuidadosos evitam usá-lo na mesma frase, pois o excesso de "quês" tende a tornar o texto duro e desarmonioso. Quando se atravessa um texto com muitos "quês" tem-se a impressão de rodar numa carroça em paralelepípedos desalinhados.

Erro 4 - Gerundismo
É um estranho encadeamento de verbos: "Vamos estar mandando isso na semana que vem" é algo que deveria ser traduzido como "mandaremos ou vamos mandar...". Em geral a gerundite se compõe de um verbo qualquer no presente do indicativo, c om frequência "ir" (vou ou vamos), seguido de "estar" no infinitivo - e do gerúndio. Há quem diga que, pela imprecisão da fórmula, representa um modo talvez inconsciente do falante de não se comprometer. Por enquanto, concentra-se na fala. Mas já se notam sinais da praga em escritos de toda espécie. Nestes exemplos, a forma conveniente aparece entre parênteses: "Vou estar transferindo o senhor para o vendedor." (Vou transferir.) "Ninguém sabe quando ele vai estar voltando." (Vai voltar, voltará.) "Vamos estar marcando aquela reunião..." (Vamos marcar.) "Vou poder estar passando..." (Vou passar, posso passar.)

Erro 5 - Tropeços ao usar a crase
O "à" acentuado consiste na fusão ou contração de um "a" com outro. O primeiro "a" é uma preposição, palavra que serve para relacionar duas outras. O segundo "a" pode ser o artigo definido feminino "a" ou o pronome feminino "a" ou o "a" inicial dos demonstrativos aquele, aquela, aquilo.
  • Exemplos de palavras que exigem a preposição "a": Obedecer a: obedece à mulher. Dedicação a: dedicação à mulher. Útil a: útil à mulher.
  • Ele foi a redação. ou Ele foi à redação? Na dúvida, troca-se a palavra feminina diante do "a" por equivalente masculino. Ele foi ao escritório. Portanto: Ele foi à redação.
  • Com horas determinadas: Morreu às duas horas.
  • À moda de: Gosta de buchada à FHC.
  • Em locuções adverbiais, conjuntivas e prepositivas com palavras femininas: às vezes, à moda de, à espera, à medida que, à custa de, à prova de etc.
  • Acento jamais:
  • Antes de palavras masculinas: Vai a São Paulo.
  • Em "a" seguido de plural: Ela não vai a missas.
  • Antes de verbos: A partir de hoje, irei ao clube.
  • Antes de pronomes de tratamento: Disse a Vossa Senhoria. Recorri a ela.

Erro 6 - Falta de concordância de verbo antes do sujeito
A forma adequada está entre parênteses:
"Chama-me a atenção os desdobramentos..." (Chamam-me ... os)
"Falta dez minutos para terminar a sessão."(Faltam dez)
"Basta alguns votos para concluir a contagem." (Bastam alguns votos)
"Existe, que se saiba, bons motivos..." (Existem ... bons motivos)
O verbo concorda com o sujeito, mesmo posposto.

Erro7 - Problemas de regência
Não: O Senador entrou e saiu do Congresso rapidamente. Entrar em, sair de.
Sim: O senador entrou no Congresso e saiu rapidamente.
Não: Olhei e simpatizei com Raimunda. "Olhar" é verbo transitivo direto, rejeita preposição. "Simpatizar" é transitivo indireto, exige preposição.
Sim: Olhei Raimunda e simpatizei com ela.
Não: Assisti e gostei do jogo. Assistir ao jogo. Gostar do jogo.
Sim: Assisti ao jogo e gostei dele. Melhor: Gostei do jogo. (Se gostou é porque viu.)
Há quem defenda a mistura de regências porque o resultado é sintético. Mas o texto informativo deve evitar usos polêmicos.

Erro 8 - Dificuldade com "haver"

Costuma-se confundir a concordância de "existir" com a de "haver". "Haver" é impessoal e fica na 3ª pessoa quando significa "existir": há seguros, há bons motivos.
"Haver" impessoal: Com sentido de existir, ocorrer, decorrer, fazer (tempo), haver é usado como impessoal e na 3ª pessoa do singular. Também fica na 3ª pessoa do singular o auxiliar do haver impessoal. Há bons redatores na editora. Com a queda das bolsas, houve pessoas que se mataram.É preciso que haja roupas para todos.

Se o ponto de referência é uma data passada, e não hoje, deve-se usar o pretérito imperfeito (havia) e não o presente (há). A troca por "fazer" torna clara a necessidade de correspondência de tempos passados: Lenise estava naquela escola fazia (não "faz") dez meses.

Erro 9 - Mau uso do "fazer" para indicar tempo
"Fazer" é pessoal em seu sentido próprio, com sujeito e complementos. Ela fez tudo. Eles fazem anos no mesmo dia. É impessoal quando:

a) expressa tempo decorrido (forma correta entre parênteses): "Fazem dez anos que a conheci." (Faz dez anos) "Vão fazer três anos que o governo ..." (Vai fazer)
Quando se expressa tempo decorrido, usa-se "fazer", sem sujeito, na 3ª pessoa do singular. O auxiliar de "fazer" também fica no singular.

b) expressa fenômeno climático: Faz calor. Fazia muito frio.


Erro 10 - Dúvidas de ortografia
Quando se fala em norma culta a que o texto deve ser subordinado, fala-se em concordância, regência, colocação pronominal e ortografia. Estará desqualificado um texto em que aparecerem coisas como "Homem que é homem gostam de mulher", "Eles vão ir a Brasília amanhã", "Chamarei-a de musa", "O Brasil é nós", "caxorro", "trânzito", "gazolina", "obceção" e outras barbaridades.

Erro 11 - Escrever como fala
Comunicação escrita e oral são muito diferentes. A linguagem escrita tem de ser mais elaborada, mais clara, mais definida, mais contida do que a oral. Ela não conta com os recursos do gesto, do tom, da mímica, das pausas, das repetições comuns à linguagem oral, é claro.

Claro também que quem fala tem o ouvinte à frente e se dirige a um público definido num contexto determinado. Por tudo isso não se deve escrever como se fala, com as repetições e as ênfases naturais à expressão oral. Pelo menos do ponto de vista da norma culta. O fato é que escrever e falar bem e agradar ao público ou destinatário certo constituem quase sempre um trabalho difícil, que exige empenho permanente.

Erro 12 - Má colocação de pronomes
Uma das falhas mais comuns no texto é a má colocação dos pronomes oblíquos. Nos exemplos seguintes, a boa colocação aparece entre parênteses.
"Não ficarão órfãs porque deixei-as já adultas..." (porque as deixei)
"... quando transferiu-se para..." ( quando se transferiu)
"... havia formado-se..." (havia-se formado ou havia se formado)
"... há os que acham que deve-se implantar..". (que se deve)
"... chamarei-a de a descoberta da..." (chamá-la-ei [evitar] ou a chamarei)
"... como manda-o..." (como o manda)
"... assim é que nós colocamos-lhe..." (que nós lhe colocamos)
Nesses casos, os pronomes oblíquos átonos são atraídos na oração para antes do verbo por palavras negativas e advérbios (não, nem, ainda, bastante, talvez, tanto...); conjunções (quando, enquanto, se...); pronomes relativos (que, quem, cujo...); pronomes pessoais (eu, tu...) em muitos casos. Nada muito rígido. O bom ouvido
poderesolver. Jamais o pronome vem depois de verbos no particípio passado (formado,partido), no futuro do indicativo (caberá) ou do futuro do pretérito, o velho condicional (caberia). Nos casos em que não houver atração, será "havia-se formado", "caber-lhe-ia".

Erro 13 - Infinitivo flexionado?
Convém limitar a flexão do infinitivo aos casos em que for importante identificar o sujeito a que se refere. Mas não se flexiona o infinitivo quando:
1 forma locução verbal (dois verbos funcionando como um; o verbo auxiliar - grifado - já indica o plural): Estavam impedidos de estender a ajuda a todos. (Não: "estenderem".)
2 o sujeito é o mesmo da oração principal: Alguns políticos acham que têm direito de enganar. (Não: "enganarem").
3 a oração infinitiva completa o sentido de substantivo e adjetivo - grifados - (o sujeito também é o mesmo): Não tiveram tempo de terminar a prova. (Não: "terminarem.")
4 o infinitivo depender dos verbos deixar, fazer, mandar, ouvir, sentir e ver - e tiver por sujeito um pronome oblíquo (o, a, os, as): Deixei-os esperar. Sentiu-as puxar-lhe a perna.
Flexiona-se o infinitivo quando ele tiver sujeito próprio, diferente do sujeito da oração principal, ou quando for preciso deixar claro tal sujeito: Era comum deitarem-se na mesma cama três pessoas. Lula disse existirem grandes problemas no país.

Erro 14 - Problemas de pontuação, principalmente da vírgula
É comum encontrar o sujeito separado do verbo, ou o verbo separado do complemento, pelo uso de vírgula. Duas normas são essenciais:

1 Jamais se separa o sujeito da predicado (verbo), mesmo que ambos estejam distantes. "Todos os empregados que precisem viajar para fora do país, devem comparecer ao serviço de medicina..." A vírgula depois de "país" separa o sujeito (empregados) de seu verbo (devem comparecer).

2 Jamais se separa o verbo de seus complementos. Mesmo que o verbo esteja longe deles. "A Bolsa do Rio garantia, a bancos e corretoras, o pagamento da compra de ações feita..." "A bancos e corretoras" é objeto indireto; não pode aparecer entre vírgulas.

Separam-se por vírgulas orações intercaladas ou adjuntos adverbiais deslocados, no começo da frase (deslocados porque a ordem natural dos adjuntos é no fim da frase). O presidente, enquanto viajou, foi informado de tudo. Enquanto viajou, o presidente foi informado de tudo.

Erro 15 - Falta de revisão do que escreve
A leitura e a releitura do texto são fundamentais para evitar a divulgação de impropriedades, incoerências e repetições. A revisão contribui para obter a concisão, essencial no texto preciso e enxuto, expurgado de palavras desnecessárias, principalmente adjetivos e advérbios. A revisão é sobretudo um recurso para adequar o texto à norma culta, sempre com cuidado para preservar as informações fundamentais. Se as pessoas fizessem uma rápida leitura do que escrevem, eliminariam vários dos problemas detectados. Muitas pessoas têm bom português, mas fazem tudo com um senso de urgência que nem sempre se justifica. Acabam enviando mensagens com erros de digitação e de gramática.