terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Pré-matrículas

Estão abertas as pré-matrículas para alunos novos que anseiam estudar em uma das escolas da rede estadual de ensino que exibem calendário distinto, ou seja, com data prevista para iniciar o ano letivo  em 20 de janeiro. A pré-matrícula está disponível até o dia 05 de fevereiro no site da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), www.seduc.pa.gov.br.

estudante deve confirmar o cadastro, no período de 7 a 9 de janeiro na escola onde pretende estudar.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

ALUNA DE REDENÇÃO É UMA DAS GANHADORAS DA OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA

A Aluna Débora Cabral Viana da Escola Irmã Gabriela foi uma das ganhadoras da medalha de bronze da Olimpíada de Matemática, mais três alunos vão receber a menção honrosa são dois da Escola Palma Muniz sendo um do fundamental  o aluno Paulo Henrique Siqueira Mesquita e a outra aluna é do Médio Sílvia Letícia Henrique de Carvalho e o outro aluno é da Escola Irmã Eunice o nome dele é Matheus do Santos. Parabéns!

Governo do Estado paga 13º a partir desta quinta-feira


Governo do Estado paga 13º a partir desta quinta-feira
O Governo do Pará vai pagar o 13º salário dos servidores públicos estaduais a partir desta quinta-feira, 12 de dezembro. A Secretaria de Estado de Administração (Sead) já divulgou o cronograma de pagamento do benefício, a ser disponibilizado em parcela única, entre os dias 12 e 18 de dezembro.

O pagamento do 13º representa acréscimo de R$ 380 milhões na folha de pagamento, com benefícios para cerca de 107 mil servidores. “A provisão dos recursos para pagar o salário extra é fruto de uma gestão fiscal e financeira responsável ao longo do ano, que assegurou o pagamento para o funcionalismo estadual”, explicou a secretária de Estado de Administração, Alice Viana.

Dividido em cinco dias úteis consecutivos e em cinco grupos, o cronograma começa com os inativos militares e pensionistas civis e militares, e segue, no dia seguinte, com pagamento para os inativos civis e pensões especiais da Sead. Nos dois dias úteis subsequentes, o calendário de pagamento abrange os órgãos da administração direta e indireta, com exceção da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que recebe no último dia. A remuneração de dezembro, por sua vez, será paga no período de 23 a 30.



Cronograma de pagamento do 13º salário de 2013:

Dia 12 (quinta-feira) - Inativos militares e pensionistas civis e militares; 

Dia 13 (sexta-feira) – Inativos civis e pensões especiais/Sead;

Dia 16 (segunda-feira) – Auditoria, Casa Civil, Casa Militar, Consultoria Geral, Defensoria Pública, Gabinete da Vice-Governadoria, Procuradoria Geral, NAF, Secretarias Especiais, Sepaq, Secti, Sead, Sefa, Sepof, Sagri, Sema, Secult, Sedurb, Seel, Seicom, Sejudh, Seop, Sespa, Seter, Seas, Setran, Secom e Setur;

Dia 17 (terça-feira) – Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, Segup, Adepará, Arcon, Asipag, CDI, Ceasa, Cohab, CPC Renato Chaves, Detran, EGPA, Emater, FCG, FCPTN, FCV, Fasepa, Funtelpa, Fapespa, Hospital de Clínicas, Hospital Ophir Loyola, Hemopa, IAP, Imep, Iasep, Igeprev, IOE, Iterpa, Jucepa, Paratur, Prodepa, Santa Casa, Susipe, Uepa, Ideflor, Idesp, Loterpa, CPH e NGTM;


Dia 18 (quarta-feira) – Seduc (capital e interior).


Ascom/Sead 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

MEC divulga lista de 270 cursos que terão o vestibular suspenso

O Ministério da Educação divulgou, na edição desta sexta-feira (6) do "Diário Oficial da União", alista de cursos de instituições de ensino superior que vão ter o vestibular suspenso ou fechado. A penalidade é resultado da divulgação do Conceito Preliminar de Cursos (CPC) de 2012, na última segunda-feira (2). Ela será aplicada aos cursos que tiveram conceito insatisfatório em 2009 e repetiram o resultado em 2012.
O MEC considera insatisfatórios os cursos com conceito abaixo de 3. A escala varia de 1 a 5.
A maioria dos cursos com resultados insatisfatórios são de administração (103), seguido por ciências contábeis (51), direito (38), comunicação social (16) e os demais (62). Ao todo, foram avaliados no CPC de 2012 os cursos de humanidades: administração, ciências contábeis, ciências econômicas, design, comunicação social, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo e turismo. Os cursos superiores de tecnologia das áreas de gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais também foram avaliados.
Já a Universidade Federal do Pará (UFPA) teve o vestibular para jornalismo fechado.
Em Redenção a  o curso de administração da Faculdade de Ensino Superior Amazônia Reunida está na lista do MEC .



segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Pacto Nacional pelo Ensino Médio é instituido



O Ministério da Educação instituiu hoje (25) o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, pelo qual a pasta e as secretarias estaduais e distrital de Educação se comprometem a valorizar a formação continuada de professores e coordenadores pedagógicos que atuam no ensino médio público, tanto em áreas rurais quanto urbanas. A portaria que detalha o pacto e define as diretrizes gerais, as condições e os critérios para a concessão de bolsas de estudo e pesquisa está publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União.
Segundo o documento as ações do pacto têm o objetivo de "contribuir para o aperfeiçoamento da formação dos professores e coordenadores pedagógicos do ensino médio; promover a valorização pela formação dos professores e coordenadores pedagógicos do ensino médio; rediscutir e atualizar as práticas docentes em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio”. A adesão e a pactuação com cada secretaria estadual e distrital de educação e com as instituições de educação superior (IES) públicas serão formalizadas por meio de módulo específico que será disponibilizado eletronicamente pelo MEC.
A portaria estabelece que o ministério prestará apoio técnico e financeiro aos estados e ao Distrito Federal por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação para garantir a formação continuada dos profissionais, que ocorrerá em cursos de aperfeiçoamento ou extensão nas IES públicas participantes do pacto. O apoio do MEC também engloba o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos.
O texto define que a coordenação e avaliação das ações de formação em âmbito nacional ficará a cargo do Comitê Gestor Nacional, integrado por titulares e suplentes da Secretaria de Educação Básica do MEC, representantes das IES e do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação, além de representantes de "outros órgãos e entidades que o Comitê julgar conveniente".
Nas esferas estadual e distrital, a formação será coordenada pelas IES e pelos articuladores das secretarias estaduais de Educação. As IES também serão responsáveis, entre outros, pela gestão acadêmica e pedagógica do curso de formação e por apresentar relatórios parciais e finais sobre a execução da formação, no modelo e dentro dos prazos estipulados pelo MEC.
(Agência Brasil)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

PARABÉNS!

O aluno Willian Martins de Almeida do 3º ano B vespertino passou para Engenharia Civil da ULBRA de Palmas Tocantins.
Ficamos muito felizes com sua vitória!


domingo, 17 de novembro de 2013

Pronomes demonstrativos

São aqueles que situam pessoas ou coisas em relação às três pessoas do discurso. Essa localização pode se dar no tempo, no espaço ou no próprio texto.
Exemplo:
Você deveria ouvir este disco de vinil.
O pronome este no exemplo acima, refere-se  ao substantivo disco, localizando-o próximo à pessoa que fala (1ª pessoa).
Vejamos um quadro com os pronomes demonstrativos da língua portuguesa:
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Pessoas
Variáveis
Invariáveis
Masculino
Singular
Plural
Singular
Plural
este
estes
esta
estas
Isto
esse
esses
essa
essas
Isso
aquele
aqueles
aquela
aquelas
aquilo
São também pronomes demonstrativos
- o, a, os, as, quando equivalem a isto, isso, aquele, aquela, aqueles, aquelas;
Ex: Imagino o que ela já sofreu. (=aquilo)
-  mesmo próprio, quando reforçam pronomes pessoais ou fazem referência a algo expresso anteriormente;
Ex: Eu mesma vi a cena repetir-se.
- tal e semelhante, quando equivalem a esse, essa, aquela.
Ex: Em tais ocasiões é preciso prudência. (=essas)
Emprego dos pronomes demonstrativos
Em relação ao espaço
- Este(s), esta(s) e isto indicam o que está perto da pessoa que fala:
Ex: Este relógio de bolso que eu estou usando pertenceu ao meu avô.
- Esse(s), essa(s) e isso indicam o que está perto da pessoa com quem se fala:
Ex: Mamãe, passe-me essa revista que está perto de você.
- Aquele(s), aquela(s) e aquilo indicam o que está distante tanto da pessoa que fala quanto da pessoa com quem se fala:
Ex: Olhem aquela casa!
Em relação ao tempo
- Este(s), esta(s) e isto indicam o tempo presente em relação à pessoa que fala:
Ex: Esta tarde irei ao supermercado fazer as compras do mês.
- Esse(s), essa(s) e isso indicam o tempo passado próximo ao momento da fala:
Ex: Essa noite dormi mal, tive pesadelos horríveis.
- Aquele(s), aquela(s) e aquilo indicam um afastamento no tempo, tempo remoto:
Ex: Naquele tempo, os jovens de famílias ricas iam estudar na França.
Quando são usados como referente
- Este(s), esta(s) e isto fazem referencia a algo sobre o qual ainda se vai falar:
Ex: São estes os assuntos que temos a tratar: o aumento dos salários, as férias dos funcionários e as horas extras.
- Esse(s), essa(s) e isso fazem referencia a algo que já foi citado anteriormente:
Ex: Sua participação nas Olimpíadas de Matemática, isso é o que mais desejamos agora.
- Este e aquele são empregados quando se faz referencia a termos já mencionados, como se exemplifica a seguir:
Ex: Pedro e Paulo são alunos que se destacam na classe: este pela rapidez com que resolve os exercícios de Matemática, aquele pela criatividade na produção de textos.

FONTES:
CEREJA, William Roberto. Português: Linguagens: volume 2: ensino médio / William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 5. ed. – São Paulo: Atual, 2005.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

ESTADO GARANTE LOTAÇÃO POR JORNADA SEM PERDA SALARIAL AOS PROFESSORES

O governo do Estado voltou a comprovar nessa terça-feira (29), ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), que não haverá nenhum tipo de perda salarial à categoria com a implantação da lotação por jornada, com hora atividade, uma das principais reivindicações dos educadores, em greve desde o fim de setembro. A garantia foi reiterada pelos titulares das secretarias de Educação (Seduc), Cláudio Ribeiro, e de Administração (Sead), Alice Viana, durante mais uma rodada de negociação mediada pelo Ministério Público do Estado.
Na ocasião, o secretário adjunto de Gestão da Seduc, Valdecir Costa, que também participou da negociação, ressaltou aos representantes do sindicato que a garantia já está, inclusive, contemplada na minuta do projeto de lei da regulamentação da jornada. Também foi assegurado aos educadores o acréscimo de 5% de hora atividade sobre a jornada, passando dos atuais 20% para 25%, com a possibilidade de pagamento já no início do próximo ano letivo.
 Com o novo percentual, o professor com uma jornada de 200 horas, por exemplo, passaria a cumprir 150 delas em regência em sala e outras 50 de hora atividade, ou seja, extraclasse, dentro ou fora do ambiente escolar. Na prática, a proposta representa uma redução de dez horas de trabalho sem qualquer tipo de perda na remuneração dos professores. Sobre as horas extrapoladas, continuariam incidindo os 20% de hora possibilidade atividade, já pagos atualmente.
Fonte:Amanda Engelke - Secom

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

SALÁRIO DO PROFESSOR ESTADUAL PODERÁ ATRASAR

Os titulares da Secretaria de Estado de Promoção Social, Alex Fiúza de Melo, e de Administração, Alice Viana, reafirmaram, durante coletiva na manhã desta quinta-feira, 24, no Centro Integrado de Governo (CIG), que o Governo do Estado só voltará a negociar com os professores quando eles voltarem às salas de aula e desocuparem a sede da Secretaria de Educação do Estado (Seduc), que foi invadida nesta quarta-feira, 23.
Os secretários de Governo também alertaram que os danos causados ao Data Center (Centro de Processamento de Dados) da Seduc durante a invasão poderão resultar no atraso do pagamento dos cerca de 40 mil servidores ligados à pasta. A invasão e a danificação do equipamento ocorreu durante uma tentativa de impedir a estreia do Enem Digital, programa lançado pelo governo para reforçar a preparação de estudantes que farão as provas do Enem neste final de semana. Achando que iriam impedir a transmissão das aulas, os professores danificaram exatamente o servidor da rede, que gera a folha de pagamento da categoria
O pagamento estava previsto para a próxima quinta-feira, 31, mas com o servidor danificado e o prédio ocupado, estamos impedidos de gerar os relatórios da folha, de fazer os empenhos para que as remunerações sejam liquidadas e ainda fazer os créditos nas contas dos 40 mil servidores da Seduc”, explicou Alice Viana, acrescentando que a data limite que o Governo tem para conseguir gerar a folha a tempo do cronograma previsto é a manhã desta sexta-feira, 25. “Nosso apelo é para que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) – que lidera a manifestação - tenha bom senso para que possamos retomar o processo de negociação normalmente”.
A secretária reforçou que, da pauta apresentada pela categoria no início das negociações, inclusive com a mediação do Ministério Público, apenas um dos cinco itens reivindicados não foi atendido pelo governo. Trata-se do retroativo do piso do magistério. “A posição do Estado é de reconhecer que esse retrativo é devido, mas estamos sem limite legal, por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal, e sem disponibilidade financeira para honrar com esse pagamento imediatamente”, esclareceu Alice Viana.
Entre os itens já atendidos pelo Estado, está a elevação da gratificação quanto à regência de classe, que passaria de 20% para 25%, com menos horas aula e sem perdas no salário. Também foram assegurados 50% de gratificação para os professores de Educação Especial, já previsto no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria, que vem sendo implantado pelo Governo do Estado desde setembro de 2012. Com a invasão do prédio da Seduc, os grevistas, de última hora, acrescentaram novas reivindicações, entre elas a elevação da gratificação especial de 50% para 100%.
A folha de pagamento de outubro, de R$ 142,5 milhões, está trazendo integralmente o pagamento de todos os servidores, inclusive dos grevistas. “Nós também já asseguramos o pagamento de todos os pró-labores e de vantagens negociadas com a categoria durante esse processo”, destacou a secretária. Entre as vantagens está a titularidade de mais professores. São 2,5 milhões de acréscimo somente neste mês de outubro, em decorrência de vantagens negociadas com o sindicato. Com isso, a folha saiu de R$ 140 para R$ 142,5 milhões já no mês de outubro.  
Ordem
Durante a coletiva, Alex Fuiza fez questão de frisar que a orientação da Polícia Militar, durante a ocupação do prédio pelos manifestantes, é de “isolar o prédio para preservar o patrimônio publico e a própria integridade dos manifestantes”. Nem mesmo os 250 servidores da Seduc estão entrando. 
Alex Fuiza também reforçou que o governo sempre esteve aberto ao diálogo, mas que não irá se subordinar a atos de violência. “A invasão de um prédio público é um ato radical. Você está entrado em um espaço público, impedindo pessoas de trabalhar. Não é violência física, mas é moral”, argumentou. “Quem rompeu o diálogo foi o Sintepp com o início da greve porque a categoria não esperou a mesa de negociação, que já estava inclusive pactuada. O Estado está permanentemente aberto ao diálogo”, finalizou. 

Texto:
Amanda Engelke - Secom

domingo, 22 de setembro de 2013

Um reforço para melhorar a educação

A criação do programa “Mais Professores”, anunciada no final de agosto pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, faz parte do Compromisso Nacional pelo Ensino Médio e está em fase de desenvolvimento e depende do Orçamento disponível.
Entre as ações do programa, está a proposta de levar professores a escolas de municípios com índices de desenvolvimento humano baixos ou muito baixos e que tenham um baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - índice calculado a partir do fluxo escolar e o desempenhos dos estudantes em avaliações nacionais.
A intenção é que, mediante o pagamento de uma bolsa, professores se disponham a reforçar o quadro dessas escolas. Para as escolas com baixo rendimento, a pasta quer atrair bons professores para melhorar o ambiente acadêmico. Caso não haja professores disponíveis na rede, o MEC cogita a participação de professores aposentados que queiram voltar às salas de aula.
A realidade do Marajó e da maioria dos municípios amazônidas, com distâncias enormes a serem percorridas por barcos, é que, os professores que ficam, em geral têm pouca formação. A maioria tem apenas o ensino médio, já que faltam também oportunidades de ensino superior.
O ex-diretor de Educação Básica Presencial da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), professor Dilvo Ristof, destaca que o problema se agrava quando se observa que professores lecionam matérias para as quais não têm formação específica. “Dados demonstram que cerca de metade dos professores da Educação Básica são improvisados, isto é, não foram formados para ensinar o que ensinam”, diz Dilvo Ristoff.
“Nas cinco regiões do País, o quadro de formação em licenciaturas específicas também está distante do que preveem a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e o Plano Nacional de Educação (PNE)”, acrescentou. Ristof aproveitou para apresentar os índices de professores com formação específica: Região Norte, 31% do quadro; Nordeste, 32%; Centro-Oeste, 46,5%; Sul, 60,5%; e Sudeste, 61%.
Entre as disciplinas, Dilvo Ristof avalia que “a situação é dramática” quando se trata da formação de professores de física e química. No caso de física, as instituições de ensino superior, públicas e privadas, formaram 18 mil professores nos últimos 25 anos. Hoje, por ano, as instituições formam 1.800, sendo que as escolas precisam de 56 mil professores na matéria. Já em química, saíram do ensino superior nos últimos 25 anos, 33 mil profissionais, sendo que oito mil estão na ativa. Concluem o curso de química, 3.630 profissionais ao ano, mas as escolas têm uma carência de 56 mil para atender as 5ª a 8ª séries e o ensino médio.
Em todas as disciplinas dos anos finais do ensino fundamental e para todo o ensino médio faltam profissionais. Em português, a carência é de 145 mil professores e em matemática, 108 mil. Em educação física, a situação se inverte. O país tem um estoque de 195 mil profissionais formados, mas nas escolas faltam 30 mil professores. Em filosofia e sociologia, disciplinas que entraram no currículo escolar há dois meses, o país está longe de poder atender a necessidade, destaca Ristof.
E neste ponto surge outra dificuldade que precisa ser vencida para tentar melhorar os índices educacionais de regiões isoladas, como o Marajó, onde vivem quase 500 mil habitantes. Como criar universidades pelo interior da Amazônia se não se conseguem nem manter professores de níveis fundamental e médio na rede de educação? Esta dificuldade foi revelada aos representantes do Movimento Marajó Forte, em uma reunião com técnicos do Ministério da Educação, em Brasília.O secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Speller disse que o Ministério vem enfrentando semelhantes dificuldades para manter professores universitários em regiões mais carentes, como o Norte e Nordeste do país. “O MEC tem encontrado dificuldades para manter professores qualificados em regiões mais distantes da capital, Abrem-se concursos, os professores ficam por pouco tempo e logo pedem transferência para algum núcleo urbano. É preciso também criar mecanismos que assegurem a permanência dos professores nos campi”, completou.
Faltam professores e falta também especialização. Preocupados com a evasão de doutores e pesquisadores, reitores das universidades federais da Região Norte decidiram pedir ajuda ao governo federal para fixar estes profissionais na região. Atualmente, não há estímulo para que doutores se fixem na região amazônica. Muitas vagas abertas em concursos para docentes e pesquisadores têm sido preenchidas por recém- graduados e mestres. Dos mais de 70 mil doutores existentes no País, menos de 4 mil estão atuando na região amazônica.
Sem esses profissionais, as instituições têm dificuldade em abrir programas de pós-graduação e não conseguem captar recursos suficientes para melhorar a estrutura para pesquisa. O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Pará, Emmanuel Zagury Tourinho, pediu ajuda da bancada da região Norte para sensibilizar o problema de falta de doutores nas universidades amazônidas.
“A região da Amazônia tem 10% da população, mas concentra menos de 5% dos doutores do país. Isso significa em torno de 4 mil dos cerca de 80 mil doutores no Brasil. A maioria das vagas abertas nas universidades e nos institutos de pesquisa são preenchidas por não doutores, ou seja, por docentes e pesquisadores que têm título de graduado ou, no máximo, de mestre. Em algumas universidades, metade dos professores são contratados sem o título. Em outras, 80% são não doutores”, revela o pró-reitor da UFPA.
Tourinho atribui a falta de doutores à falta de infraestrutura. “Somos um destino menos atrativo para pesquisadores que as universidades das outras regiões”. Sem os doutores, no entanto, a região não participa, na mesma proporção que as demais, da divisão de recursos de ciência e tecnologia. Tourinho diz que 5% da verba de incentivo da pesquisa é destinada à região amazônica.
Outro problema apontado pela reitora da Universidade Federal de Roraima, Gioconda Martinez, é a dificuldade em abrir cursos de pós-graduação. A região não consegue formar os próprios doutores. Gioconda diz que, apenas com uma política específica voltada para a região, será possível acabar com o “círculo vicioso” e fazer com que o Norte, que tem um desenvolvimento científico e tecnológico inferior ao restante do país, passe a ter as mesmas condições que as demais regiões.
POSSÍVEL SOLUÇÃO
Os reitores da Região Norte entregaram ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o Programa Atração e Fixação de Doutores na Amazônia, que propõe a fixação de pelo menos 10 mil doutores na região ao longo de dez anos. O Programa prevê investimentos para acelerar o desenvolvimento de programas e pesquisas na Região, em ações de médio e longo prazo, que atraiam e incentivem a permanência dos cientistas na Amazônia.
Para que comece a ser executado, o Programa de Atração e Fixação de Doutores na Amazônia ainda depende de decisões dos Ministérios da Educação; Ciência, Tecnologia e Inovação e das agências de fomento, como Capes, CNPq e Fundações Estaduais de Apoio à Pesquisa. Enquanto isso, resta aos reitores, doutores, professores e alunos da região aguardar a análise técnica do projeto. Pensam os doutores que, somente desta forma será possível cessar o chamado “ciclo vicioso” e promover a verdadeira mudança através da Educação na região Norte do Brasil.
(Diário do Pará)

terça-feira, 10 de setembro de 2013

MEC dará bolsa para aluno do ensino médio estudar exatas e biológicas

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta terça-feira (10) um programa para incentivar estudantes do ensino médio a seguirem carreira nas áreas de exatas e biológicas. Batizado com o nome "Quero ser cientista, quero ser professor", o programa vai dar bolsa de R$ 150 aos alunos de escola pública que demonstrem interesse nas áreas e que participem de uma jornada de trabalho e pesquisa, nos moldes da iniciação científica.
O professor do ensino médio também deve receber uma bolsa para supervisionar o aluno no programa, que terá ainda a participação de professores universitários como tutores.
Em nota, o ministério da Educação afirmou que o ministro pretende, com a iniciativa, "despertar o interesse que já existe em alguns estudantes, que têm excelentes desempenhos. Se você não estimular, se ele não tiver motivação, ele pode depois perder esse interesse. O Brasil precisa de mais profissionais nessas áreas".O anúncio do ministro foi feito na abertura do 2º Congresso do Movimento Todos pela Educação, que teve início nesta terça em Brasília. Mercadante afirmou que 30 mil alunos devem ser beneficiados na primeira etapa do programa. Em sua fala, segundo o MEC, o ministro explicou que a demanda por vagas em cursos nessas áreas é "muito baixa, em torno de 3% de matrículas apenas" e que, enquanto tem crescido para engenharia, ela segue igual para matemática, física e química.
Segundo o Ministério da Educação, ainda não há detalhes específicos sobre o "Quero ser cientista, quero ser professor", como a partir de que ano do ensino médio os estudantes poderão participar. O objetivo é estimular que mais jovens cursem a licenciatura em física, química, matemática e biologia, áreas consideradas pelo governo como prioritárias nos investimentos educacionais.
O MEC afirmou que a portaria que especificará as regras da primeira edição do programa deve ser publicada no "Diário Oficial da União" até a próxima semana. Então, o programa abrirá um prazo para que os governos estaduais e municipais que ofereçam vagas no ensino médio se inscrevam para participar do programa.
"Temos de fazer bolsa de assistência", defendeu o ministro, afirmando que muitos dos alunos de escolas públicas são pobres e precisam de tutoria e acompanhamento pedagógico. "O topo da escola pública é de excelente qualidade e concorre com o setor privado", disse ele.
Além de incentivo financeiro, o governo também pretende preparar materiais didáticos que estimulem o interesse dos alunos por matemática, física, química, biologia e astronomia. Chamado de Aventuras na Ciência, o material, segundo o MEC, será produzido por cientistas brasileiros.
Fonte: G1

sábado, 24 de agosto de 2013

Pan- Amazônica no município de Redenção





Nessa sexta-feira, 23, às 18h, O Clube Villa Country recebeu a “Pan-Amazônica no município”, que apresentou as obras de escritores paraenses para os alunos de escolas públicas. Luiz Carlos Martins de Souza e João Bosco Maia foram os escritores convidados. O primeiro foi escolhido por ser de Redenção, enquanto João Bosco Maia por ter morado por muito tempo na cidade e criado laços de afetividade com a região. A Pan-Amazônica no município é promovida pela Secretaria de Estado de Cultura, com apoio da Prefeitura de Redenção.
A Escola Palma Muniz apresentou a biografia do autor João Bosco Maia.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

MEC anuncia programa nos moldes do Mais Médicos para professores


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta quarta-feira (21) que pretende criar um programa para levar professores a regiões do país mais carentes desses profissionais. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, onde apresentou os principais desafios atuais do ensino médio, Mercadante afirmou que o programa poderá seguir os moldes do Mais Médicos, que pesquisa, junto aos municípios brasileiros, vagas abertas para médicos e abre editais para selecionar profissionais que serão contratados como bolsistas para atuar nessas cidades necessitadas.
O nome provisório do programa, segundo o ministro, é Programa Nacional de Professores Visitantes na Educação Básica – Mais Professores. Ele foi apresentado na reunião de uma comissão especial da Câmara, criada em 2012 e dedicada à formulação de um projeto de lei para reformular o ensino médio brasileiro.
“É uma contribuição do governo federal com os municípios que têm baixo Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica], baixo IDH [Índice de Desenvolvimento Humano] e principalmente onde não temos hoje professores de matemática, física, química, inglês - que são as maiores carências”, afirmou Mercadante no Congresso

Fonte: G1

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Inscrições ao vestibular da Uepa começam hoje

Começam hoje as inscrições para os Processos Seletivos 2014 – Prise e Prosel – da Universidade do Estado do Pará (Uepa).  O Prosel é específico para alunos concluintes do Ensino Médio, enquanto que o Prise é destinado aos alunos que estão cursando uma das três séries do Ensino Médio.

Para se inscrever basta acessar o site da Uepa (www.uepa.br) ou o http:// www.prodepa.psi.br/uepa e preencher o formulário on-line até as 23h do dia 8 de setembro, observando o horário local, e executando a sequência de procedimentos ali descrita. No ato da inscrição, o candidato poderá optar pela Língua Inglesa, Língua Espanhola ou Língua Francesa.
O pagamento da taxa de inscrição dos Processos Seletivos pode ser feito até o dia 9 do mesmo mês, em qualquer agência bancária e ainda em casas lotéricas, caixas eletrônicos, redes de serviços de farmácias e postos de autoatendimento. Os valores são de R$ 60 para os candidatos do Prosel e R$ 35, para os do Prise.

terça-feira, 2 de julho de 2013

20 METAS PARA A EDUCAÇÃO


Em análise no Congresso desde 2011, o Plano Nacional da Educação (PNE) traça objetivos e metas para o ensino no País em todos os níveis (infantil, básico e superior) para serem cumpridos até 2020. A meta mais polêmica é a 20, que trata do percentual do PIB que deve ser investido em educação. Para garantir o que chama de " revolução no ensino"  e o cumprimento desta meta, a presidente enviou ao Congresso, paralelamente, um outro projeto para destinar  100% dos royalties do petróleo e recursos do pré-sal em educação . 

Saiba o que prevê o PNE:
Meta 1 
Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de quatro a cinco anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até três anos até o final da vigência deste PNE.
Meta 2 
Universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda a população de seis a 14 anos e garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.
Meta 3 
Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%.
Meta 4 
Universalizar, para a população de quatro a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.
Meta 5 
Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até os oito anos de idade, durante os primeiros cinco anos de vigência do plano; no máximo, até os sete anos de idade, do sexto ao nono ano de vigência do plano; e até o final dos seis anos de idade, a partir do décimo ano de vigência do plano.
Meta 6 
Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica.
Meta 7 
Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb :
Ideb2015201720192021
Anos iniciais do ensino fundamental5,25,55,76
Anos finais do ensino fundamental4,755,25,5
Ensino médio4,34,755,2

Meta 8 
Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar no mínimo 12 anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE.)
Meta 9 
Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.
Meta 10 
Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, na forma integrada à educação profissional, nos ensinos fundamental e médio.
Meta 11 
Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% de gratuidade na expansão de vagas.
Meta 12 
Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.
Meta 13 
Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75%, sendo, do total, no mínimo, 35% de doutores.
Meta 14 
Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.
Meta 15 
Garantir, em regime de colaboração entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, no prazo de um ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do art. 61 da Lei nº 9.394/1996, assegurando-lhes a devida formação inicial, nos termos da legislação, e formação continuada em nível superior de graduação e pós-graduação, gratuita e na respectiva área de atuação.
Meta 16 
Formar, até o último ano de vigência deste PNE, 50% dos professores que atuam na educação básica em curso de pós-graduação stricto ou lato sensu em sua área de atuação, e garantir que os profissionais da educação básica tenham acesso à formação continuada, considerando as necessidades e contextos dos vários sistemas de ensino.
Meta 17 
Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE.
Meta 18 
Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de carreira dos profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.
Meta 19 
Garantir, em leis específicas aprovadas no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a efetivação da gestão democrática na educação básica e superior pública, informada pela prevalência de decisões colegiadas nos órgãos dos sistemas de ensino e nas instituições de educação, e forma de acesso às funções de direção que conjuguem mérito e desempenho à participação das comunidades escolar e acadêmica, observada a autonomia federativa e das universidades.
Meta 20 
Ampliar o investimento público em educação de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País no quinto ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB no final do decênio.