terça-feira, 18 de junho de 2013

Alunos denunciam condições de escolas estaduais no Pará

 

Após denúncias, Governo do Estado anuncia investimentos.
Reformas vão contar com investimento de R$ 700 milhões.

Do G1 PA
Banheiros sujos e quebrados, bebedouros sem água e salas de aula em condições precárias, com fios elétricos expostos. Esses são alguns dos problemas de estrutura enfrentados pelos estudantes do colégio Hilda Vieira no bairro da Marambaia, em Belém. O muro dos fundos da escola caiu e foi substituído por uma cerca. Por conta disso, o colégio se tornou um local arriscado para os alunos.
“É um perigo para os alunos, quase não fazemos educação física por causa que pessoas que não são do colégio invadem. Também que já ocorreram muitos assaltos no colégio”, diz a estudante Rebeca Vitória.
Segundo alunos e professores, o Corpo de Bombeiros esteve na escola há três anos e condenou o sistema de prevenção de incêndios. Além de problemas na fiação elétrica, eles encontraram os hidrantes que deveriam servir para o combate ao fogo sem mangueira e sem água.
O professor Marco Carrera conta que a vistoria apontou diversas irregularidades. “Falaram que o muro da escola apresentava uma leve inclinação, com a possibilidade de cair, o que agora se confirmou. Caiu mais de cem metros de muro, e também que as instalações elétricas não tinham condições de suportar a carga de equipamentos e aparelhos hoje ligados”.
Investimento
O Governo do Estado do Pará anunciou, na última segunda-feira (17), novas medidas para tentar solucionar diversos problemas nas escolas estaduais. Um investimento R$ 700 milhões deve estar disponível a partir de agosto de 2013 e, de acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), cerca de 60% dessa verba será destinada a ampliação, recuperação e modernização da rede estadual. A previsão é que isso ocorra até 2017.
Um levantamento feito pela Seduc em 2011 sobre a situação do sistema educacional no Pará apontou que, dos 1.200 prédios escolares do estado, mais da metade precisa de algum tipo de reforma. “A ideia é que tenha intervenção em mais de 350 escolas em termo de reforma e ampliação”, afirma o secretário estadual de educação, Cláudio Ribeiro.
De acordo com o secretário de esporte e promoção social, Alex Fiuza, tudo que a imprensa tem noticiado sobre o cenário das escolas no estado é verdade. “Foi isso que nos motivou a buscar uma solução definitiva e sustentável”, explica. Para conseguir os recursos necessários, o governo recorreu a um financiamento internacional com o Banco Internacional do Desenvolvimento (BID). “O BID está entrando com 210 milhões de dólares, quase 500 milhões de reais, e o estado entra com R$ 200 milhões”, explica Fiuza.
Alunos denunciam
Na semana passada, cerca de 100 alunos da escola estadual Padre Eurico, em Vitória do Xingu, no sudoeste do Pará, protestaram contra as condições do colégio. A unidade de ensino estava com infiltrações, fiações elétricas expostas e computadores quebrados.
Na escola estadual Deusuita Pereira Queiros, em Redenção, no sudeste do estado, alunos ficavam amontoados em salas de aula cedidas pelo município para não perder o ano letivo. A data de entrega da reforma e ampliação do colégio estava atrasada há 5 meses.
Em Belém, no bairro do Mangueirão, no Colégio maestro Waldemar Henrique, os próprios alunos tinham que conectar os fios elétricos para ligar lâmpadas e ventiladores. Nos banheiros, torneiras e descargas não estavam funcionando.
Fonte: G1

domingo, 16 de junho de 2013

Enem 2013

Parte essencial do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a redação costuma ser temida pelos candidatos que entendem que a boa avaliação de seus textos pode fazer a diferença na hora de conquistar uma das disputadas vagas no ensino superior. Para superar o famoso "medo da folha em branco", a combinação de treino contínuo e muita leitura é fundamental para, no dia da prova, executar a tarefa com confiança e tranquilidade.
Os temas propostos para redação no Enem sempre têm caráter social, ou seja, são relacionados a questões coletivas da atualidade. Por isso, a leitura de notícias em jornais, revistas e sites é indispensável para formar um repertório de conhecimento e, assim, alimentar ideias e argumentos.

Já a prática faz com que o candidato reconheça a diferença entre os tipos de textos e encontre sua forma de expressão.É bom escrever o tempo todo, para lapidar o próprio estilo e o senso crítico, que são coisas que não se formam na sala de aula. A recomendação é válida, já que o texto cobrado anualmente pelo Enem é do tipo dissertativo, ou seja, deve desenvolver um debate crítico sobre o tema proposto com argumentos do aluno para justificar e defender um ponto de vista.


No Pará, 200 mil jovens não estudam nem trabalham



Uma questão dramática, que precisa ser enfrentada pelo Brasil, segundo os especialistas convidados pela Vale, é a evasão de talentos do magistério. O fenômeno é motivado por diversos fatores, dos quais três podem ser considerados determinantes – condições inadequadas de trabalho, baixo padrão de remuneração e falta de reconhecimento pelo mérito.
Segundo Andrea Ramal, o Brasil convive hoje com um déficit de 300 mil professores, nas mais diferentes áreas de ensino. A interação de todos esses fatores gera como resultado o ingresso, no mercado de trabalho, de profissionais carentes de habilidades e competências específicas, dando causa ao que se denominou chamar de “apagão de mão de obra” e obrigando as empresas investirem, elas próprias, na qualificação de seu pessoal.
Não surpreende, assim, destacou Andrea Ramal, que a “geração nem nem”, assim chamados os jovens entre 18 e 25 anos que nem estudam e nem trabalham, esteja crescendo de forma exponencial no Brasil. Hoje estima-se que eles correspondam a um em cada grupo de cinco, num total estimado já em 5,3 milhões de jovens – dos quais mais de 200 mil somente no Estado do Pará. “E isso num país em que não faltam vagas no mercado. O que falta é gente qualificada”, enfatizou.

(Diário do Pará)

Interpretação é vital na prova de Português

  As avaliações do Enem geralmente são pura interpretação textual. “Quase não se fala em gramática. Já teve isso, mas não é comum. Por isso enfatizamos a interpretação. A leitura e compreensão são cobradas sempre”, revela. 
Zoni destaca ainda a probabilidade da abordagem de textos não verbais. “Charges são exemplos de textos não verbais que são muito cobrados no Enem. É preciso saber ler o que o autor quis dizer. O aluno  precisa se concentrar. Tem que saber a intenção da comunicação do autor. Podem ser usadas convenções para que se trabalhe o texto. O fundamental é entender a mensagem”, avalia.
A prova de português será realizada no dia 27 de outubro, ao lado das avaliações em matemática e redação. Ao todo serão 45 questões nos dos dois dias de prova. 
Fonte: Diário do Pará

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Dilma sanciona criação da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei de criação da Universidade do Sul e Sudeste do Pará, na quarta-feira (5). O Projeto de Lei que cria a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), por desmembramento da Universidade Federal do Pará (UFPA) foi enviado pelo Executivo ao Congresso Nacional em agosto de 2011, na Câmara dos Deputados e terminou sua tramitação no Congresso Nacional, com a sua aprovação no Senado no dia 28 de maio.

A sede da Unifesspa será em Marabá, além de serem instalados outros campi nas cidades de Rondon do Pará, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu e Xinguara. O projeto cria 506 cargos de professor, 238 cargos técnico-administrativos de nível superior e outros 357 cargos técnico-administrativos de nível médio. Serão abertos também um cargo de reitor, um de vice-reitor, outros 90 de direção, além de 462 funções gratificadas.

terça-feira, 4 de junho de 2013

UFPA vai adotar o Enem como única seleção


UFPA vai adotar o Enem como única seleção (Foto: Alexandre Moraes/UFPA)
(Foto: Alexandre Moraes/UFPA)
A Universidade Federal do Pará (UFPA) optou por deixar de utilizar o vestibular tradicional como forma de ingresso. Para os candidatos que pretendem estudar na instituição a partir de 2014, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) servirá como único processo seletivo.
A decisão foi tomada em uma reunião extraordinária, realizada nesta segunda-feira (3), pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), presidido pelo reitor Carlos Maneschy e divulgada na página oficial da universidade.
Além disso, o Consepe também determinou que uma parcela do número total de vagas daInstituição será destinada ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu). De acordo com a deliberação do Conselho, essa porcentagem foi firmada em até 20%.
ORÇAMENTO
O argumento para a adoção do Enem como única etapa teve motivação orçamentária. No dia 11 de abril, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei nº 12.799, que assegura a isenção total do pagamento da taxa de inscrição em vestibulares de instituições federais a estudantes de baixa renda. O direito está garantido a alunos de escola pública e bolsistas integrais da rede particular. O decreto já passa a vigorar para os próximos vestibulares e valerá para candidatos com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo por integrante da família. Algumas instituições federais, entre elas a UFPA, já adotavam critérios para a isenção total ou parcial da taxa de inscrição.
Até 2013, a UFPA adotou a inscrição no CadÚnico para Programas Sociais do Governo Federal - que estabelece renda de meio salário mínimo per capta -  como critério de comprovação da baixa de renda para garantir a isenção da taxa de inscrição. Agora, com a nova Lei, o direito de isenção vai além do CadÚnico e será garantido a qualquer aluno de escola pública ou bolsista integral da rede particular.  Isso iria abranger cerca de dois terços dos candidatos ao Processo Seletivo da UFPA em 2014, considerando que, em 2013, 60% dos inscritos eram oriundos da rede pública.
(Antonio Santos/DOL, com informações da UFPA)