sábado, 26 de julho de 2014

PROFISSÃO AGRONOMIA

Para quem está com muitas dúvidas em relação qual o curso escolher toda semana vamos falar um pouco de algumas profissões,  esta semana vamos começar com o curso de agronomia
O Brasil possui a maior reserva de terras agricultáveis, além das reservas de água e uma tecnológica desenvolvida para a produção agrícola. Nos últimos anos, o país consolidou como maior exportador mundial de café, açúcar e suco de laranja, e líder em soja (grão), fumo e carne bovina, suína e de aves, além de alcançar a segunda posição em farelo e óleo de soja. 
Em poucos anos o Brasil será visto como fazenda do mundo, por tanto, seus agricultores precisarão de conhecimentos científico-tecnológicos, sendo indispensável à presença de um agrônomo.
A carreira
 Agronomia é resultado da aplicação da ciência do trabalho no campo. Ao combinar conhecimentos da biologia, química e física, mais estudos específicos sobre solo, clima, culturas e rebanhos, a atividade do engenheiro agrônomo cobre um terreno diversificado.Entre outras áreas, é possível trabalhar em fazenda, empresas, indústrias e cooperativas do setor agrícola e de produtos animais, além de instituições financeiras que tenham negócios ligados á atividade rural.O profissional está preparado para assumir funções de responsabilidade, planejando e coordenando programas para o desenvolvimento da produção, melhor aproveitamento dos recursos naturais e mecanização do setor.Outra opção está no ensino e pesquisa acadêmica. A Agronomia é uma carreira com boas perspectivas, mas que também exige especialização contínua do profissional, em decorrência de sua divisão por setores, como a engenharia rural e agrícola.Programas governamentais absorvem a maior parte dos profissionais, mas também existem boas oportunidades em empresas privadas.A internacionalização da economia, por sua vez, oferece novos campos para o engenheiro agrônomo especialista em negócios de produtos agrícolas, conhecido como agrobusiness. 
Já as disciplinas de formação profissional são concentradas em temas como climatologia, topografia, mecanização agrícola, economia e administração rural.É obrigatório o estágio profissional supervisionado, que deve ser cumprido em fazendas, instituições de pesquisa ou laboratórios.Quando formado, o engenheiro agrônomo deve obter o seu registro profissional junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA).
Onde Fazer Curso De Agronomia, Universidade e Faculdades:
Região norte:
  • Curso De Agronomia Acre: UFAC.
  • Curso De Agronomia Amazonas: UFAM.
  • Curso De Agronomia Pará: UFPA, UFRA, IFPA.
  • Curso De Agronomia Rondônia: UNIR.
  • Curso De Agronomia Roraima: UFRR, UERR
  • Curso De Agronomia Tocantins: UFT, Unitins, IFTO.


Resumo da Obra O Mulato

[Aluísio Azevedo]
Saindo criança de São Luís para Lisboa, Raimundo viajava órfão de pai, um ex-comerciante português, e afastado da mãe, Domingas, uma ex-escrava do pai.
Depois de anos na Europa, Raimundo volta formado para o Brasil. Passa um ano no Rio e decide regressar a São Luís para rever seu tutor e tio, Manuel Pescada.
Bem recebido pela família do tio, Raimundo desperta logo as atenções de sua prima Ana Rosa que, em dado momento, lhe declara seu amor.
Essa paixão correspondida encontra, todavia, três obstáculos: o do pai, que queria a filha casada com um dos caixeiros da loja; o da avó Maria Bárbara, mulher racista e de maus bofes; o do Cônego Diogo, comensal da casa e adversário natural de Raimundo.
Todos três conheciam as origens negróides de Raimundo. E o Cônego Diogo era o mais empenhado em impedir a ligação, uma vez que fora responsável pela morte do pai do jovem.
Foi assim: depois que Raimundo nasceu, seu pai, José Pedro da Silva, casou-se com Quitéria Inocência de Freitas Santiago, mulher branca. Suspeitando da atenção particular que José Pedro dedicava ao pequeno Raimundo e à escrava Domingas, Quitéria ordena que açoitem a negra e lhe queimem as partes genitais.
Desesperado, José Pedro carrega o filho e leva-o para a casa do irmão, em São Luís. De volta à fazenda, imaginando Quitéria ainda refugiada na casa da mãe, José Pedro ouve vozes em seu quarto. Invadindo-o, o fazendeiro surpreende Quitéria e o então Padre Diogo em pleno adultério. Desonrado, o pai de Raimundo mata Quitéria, tendo Diogo como testemunha. Graças à culpa do adultério e à culpa do homicídio, forma-se um pacto de cumplicidade entre ambos. Diante de mais essa desgraça, José Pedro abandona a fazenda, retira-se para a casa do irmão e adoece. Algum tempo depois, já restabelecido, José Pedro resolve voltar à fazenda, mas, no meio do caminho, é tocaiado e morto. Por outro lado, devagarzinho, o Padre Diogo começara a insinuar-se também na casa de Manuel Pescada.
Raimundo ignorava tudo isso.
Em São Luís, já adulto, sua preocupação básica é a de desvendar suas origens e, por isso, insiste com o tio em visitar a fazenda onde nascera. Durante o percurso a São Brás, Raimundo começa a descobrir os primeiros dados sobre suas origens e insiste com o tio para que lhe conceda a mão de Ana Rosa. Depois de várias recusas, Raimundo fica sabendo que o motivo da proibição devia-se à cor de sua pele.
De volta a São Luís, Raimundo muda-se da casa do tio, decide voltar para o Rio, confessa em carta a Ana Rosa seu amor, mas acaba não viajando.
Apesar das proibições, Ana Rosa e ele concertam um plano de fuga. No entanto, a carta principal fora interceptada por um cúmplice do Cônego Diogo, o caixeiro Dias, empregado de Manuel Pescada e forte pretendente, sempre repelido, à mão de Ana Rosa.
Na hora da fuga, os namorados são surpreendidos. Arma-se o escândalo, do qual o cônego é o grande regente. Raimundo retira-se desolado e, ao abrir a porta de casa, um tiro acerta-o pelas costas. Com uma arma que lhe emprestara o Cônego Diogo, o caixeiro Dias assassina o rival.
Ana Rosa aborta.
Entretanto, seis anos depois, vemo-la saindo de uma recepção oficial, de braço com o Sr. Dias e preocupada com os 'três filhinhos que ficaram em casa, a dormir'.

sábado, 19 de julho de 2014

Rubem Alves



Faleceu hoje aos 80 anos de falência múltiplas dos órgãos Rubem Alves, ele era professor, teólogo, psicanalista e escritor, escreveu inúmeros livros e artigos sobre religião, educação e questões da existência, além de publicar muitas obras voltadas para crianças.Rubem Alves nasceu na cidade de Boa Esperança (Minas Gerais) em 15 de setembro de 1933. Tendo se mudado em 1945 para o Rio de Janeiro. Estudou e se destacou em teologia, dando inicio na sua carreira como pastor em uma igreja que ficava no interior de Minas Gerais. 
Se casou em 1959 e desse casamento nasceram Sérgio, Marcos e Raquel. Sendo sua filha uma grande inspiradora de Rubem quando esse escrevia contos infantis.
Foi a partir da tese de doutorado de Rubem Alves (A Theology of Human Hope) que se deu inicio depois a “Teoria da Libertação”.
Após alguns anos nos Estados Unidos, Rubem Alves volta para o Brasil e passa a ser professor na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras em Rio Claro – São Paulo. Tendo depois passado a trabalhar dentro da UNICAMP e se tornado um grande representando de faculdade nos anos que lá esteve.
Rubem Alves tornou-se algum tempo depois psicanalista pela Sociedade Paulista de Psicanálise, além de autor consagrado de inúmeras obras como O suspiro dos oprimidos, Sobre o tempo e a eterna idade, Concerto para corpo e alma, Variações sobre a vida e a morte, O poeta, o guerreiro e o profeta, entre outros.
Rubem Alves foi eleito membro da Academia Campinense de Letras.


sexta-feira, 18 de julho de 2014

JOÃO UBALDO RIBEIRO




Baiano da Ilha de Itaparica, João Ubaldo mudou-se com a família, ainda bebê,
para Aracaju, em Sergipe. O pai, professor, nunca admitiu um filho analfabeto.
 Por isso, desde a mais tenra idade, João dedicou-se aos estudos com afinco.
 Alfabetizado, permanecia horas trancado na biblioteca de sua casa devorando
 livros infantis, sobretudo os de Monteiro Lobato.
Em 1951, a família voltou a viver na Bahia. Foi em Salvador que João concluiu
 o ciclo básico e entra para a faculdade de Direito, na qual conheceu um de seus
 grandes amigos, o cineasta Glauber Rocha. Juntos, editaram revistas e jornais culturais.
 Apesar de aluno exemplar, João nunca exerceu a profissão de advogado. E não deixou
 mais o mundo das letras.
Em 2008, ganhou o Prêmio Camões, o mais importante
 da literatura em língua portuguesa, concedido pelos
 governos de Portugal e do Brasil para autores que 
contribuem para o enriquecimento da língua. Também
 venceu dois prêmios Jabuti, da Câmara Brasileira do
 Livro, em 1972 e 1984.  Ao falar sobre o ofício de escrever,
 João resumia: “Todo mundo tem um dom. E eu acredito que
 o grande pecado que o sujeito pode cometer é trair seu dom.”

Entre suas obras estão  “Sargento Getúlio”, “O sorriso dos lagartos”, “A casa dos budas
 ditosos” e “Viva o povo brasileiro”.
Algumas obras de João Ubaldo Ribeiro:
Romances:
Setembro não tem sentido - 1968
Sargento Getúlio - 1971
Vila Real - 1979
Viva o povo brasileiro - 1984
O sorriso do lagarto - 1989
O feitiço da Ilha do Pavão - 1997
A casa dos Budas ditosos - 1999
Miséria e grandeza do amor de Benedita (primeiro e-book — livro virtual —
lançado no Brasil) - 2000
Diário do Farol - 2002
Miséria e grandeza do amor de Benedita, Dom Quixote - Portugal - 2003
Diário do Farol - Dom Quixote - Portugal - coleção "Grandes Autores de
 Língua Portuguesa" - 2003
Contos:
Vencecavalo e o outro povo - 1974
Livro de histórias - 1981 (reeditado em 1991, incluindo os contos "Patrocinando a arte"
 e "O estouro da boiada", sob o título de "Já podeis da pátria filhos").
Crônicas:
Sempre aos domingos - 1988
Um brasileiro em Berlim - 1995
Arte e ciência de roubar galinha - 1998
O Conselheiro Come - 2000
Você me mata, Mãe gentil - 2004
A gente se acostuma a tudo - 2006
O rei da noite - 2008.
Ensaio:
Política: quem manda, por que manda, como manda - 1981
Literatura infanto-juvenil:
Vida e paixão de Pandomar, o cruel - 1983
A vingança de Charles Tiburone - 1990
Antologia:
História Pitorescas - 1977
Obra seleta - 2005
Participação em coletâneas:
"Lugar e circunstância". In: Panorama do conto bahiano - 1959
"Josefina", "Decalião" e "O Campeão". In: Reunião: contos - 1961
"Já podeis da pátria filhos". In: Onze em campo e um banco de primeira - 1998

* Com informações da TV Brasil