terça-feira, 21 de junho de 2011

Novas matrizes curriculares do Ensino Médio serão instituídas ainda este ano



As novas matrizes curriculares aprovadas pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), através da resolução nº 191/2011 e que devem ser implementadas na grade curricular do Ensino Médio das escolas públicas, ainda este ano, foram apresentadas pela Coordenação do Ensino Médio (COEM), da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a gestores e técnicos das Unidades “Seduc na Escola” (USE's) e das Unidades Regionais de Ensino (URE's), durante reunião no auditório da Seduc.

“Aproveitamos o momento para repassarmos todas as orientações pedagógicas para a operacionalização dos ajustes junto às escolas para que o processo de adaptação flua sem problemas”, destacou o coordenador da COEM, José Roberto Silva.

A determinação, proposta inicialmente pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e que aguarda a sanção do Ministério da Educação (MEC), promove ajustes no currículo de alunos matriculados no Ensino Médio regular, do 1º ao 3° ano, assim como, aos alunos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e no Sistema de Organização Modular de Ensino (Some) e são referentes a instituição da Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005, da Presidência da República, que através da regulamentação do artigo 36, da Lei nº 9394/96, estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) que obriga as escolas públicas, a adotarem o Espanhol como língua estrangeira, facultando ao aluno o direito de cursá-la ou não.

O diretor de Ensino Médio da Seduc, professor Acácio Centeno, informa que caso não haja interesse dos alunos pelo espanhol, a escola ofertará uma segunda disciplina. Atualmente, a língua inglesa faz parte da grade curricular do ensino fundamental, aplicada a partir da 5ª série, e do ensino médio de todas as 1.129 escolas estaduais. Porém, quem entrou no ensino médio em anos anteriores, poderá continuar com o idioma em curso, garantindo o princípio da terminalidade.

Segundo Centeno, a Seduc está se planejando, inclusive, para um aumento de demanda em seu quadro de docentes habilitados em língua espanhola. “É provável que haja um interesse por parte dos professores formados em outras áreas e que devem procurar se especializar em espanhol”, ressaltou.

Como ação imediatista, o diretor cita o aproveitamento dos professores matriculados no Parfor (Plano de Formação de Professores). “O Parfor está aí para formar e capacitar nossos docentes que já estão nas salas de aula, e nada melhor, do que aproveitar os que já estão se habilitando em língua espanhola para que dêem seguimento as suas atividades”, enfatizou.


Texto: Fabiana Batista
Ascom/Seduc

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